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Tempestades no Rio Grande do Sul são causadas pelas mudanças climáticas

Estudo do ClimaMeter mostra que chuvas no RS aumentaram significativamente analisando dados das últimas quatro décadas; emissão de gases intensifica eventos extremos

10 Mai 2024 - 20h45 | Atualizado em 10 Mai 2024 - 20h45
Tempestades no Rio Grande do Sul são causadas pelas mudanças climáticas Lorena Bueri

Uma nova pesquisa realizada pelo grupo internacional de cientistas ClimaMeter revelou que as chuvas no estado do Rio Grande do Sul tornaram-se 15% mais intensas. Os cientistas esclarecem que este é um fenômeno diretamente ligado às mudanças climáticas.

A pesquisa, que analisou dados meteorológicos dos últimos quarenta anos, aponta para um aumento significativo na intensidade das precipitações principalmente devido ao efeito estufa.


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A União Europeia financia o ClimaMeter, famoso grupo de cientistas quem fazem análises rápidas de desastres climáticos (Foto: reprodução/Brownie Harris/GettyImages Embed)


Entenda a pesquisa

A metodologia adotada pelos pesquisadores envolveu a comparação de padrões climáticos no decorrer dos dois últimos séculos, evidenciando um agravamento das condições climáticas. Um dos cientistas autores do estudo enfatiza que as recentes inundações foram intensificadas pela queima de combustíveis fósseis, e não apenas por fenômenos naturais.

Segundo os cientistas há uma urgência de investimentos em infraestrutura e estratégias focadas em cortas as emissões de combustíveis fósseis. Eles concluem que, sem ações concretas, a frequência e intensidade de eventos extremos como esses tendem a aumentar, reforçando a necessidade de investimentos em infraestrutura e planos de contingência emergenciais para mitigar futuros eventos climáticos extremos.

Nível do Guaíba bateu recorde histórico

O Lago recebeu em uma semana a quantidade de água estimada para quatro meses. Estes dados foram coletados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foram quase 13 trilhões de litros de água em sete dias, o que equivale a metade da segunda maior usina hidrelétrica do mundo.

Há a previsão de chuvas intensas a partir desta sexta-feira (10) e os meteorologistas acreditam que o Rio Guaíba, como é popularmente conhecido o lago, possa ultrapassar novamente os 5 metros. Após a melhora climática, estima-se que leve pelo menos um mês para que o mesmo volte aos níveis normal de 3 metros.

A Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul reportou consequências trágicas, com mortes, feridos e desaparecidos, além de milhões de pessoas afetadas e centenas de municípios relatando problemas decorrentes dos temporais.

Foto Destaque: mudanças climáticas são as causadoras das fortes chuvas no Rio Grande do Sul (Reprodução/Getty Images Correspondente Autônomo/GettyImages Embed)

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