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“Situação ficou mais difícil", afirma diretor do FMI em relação à Argentina

Declarações foram feitas nesta quinta-feira (13), durante entrevista coletiva de imprensa sobre as perspectivas da economia para a América Latina e Caribe

14 Abr 2023 - 10h11 | Atualizado em 14 Abr 2023 - 10h11
“Situação ficou mais difícil', afirma diretor do FMI em relação à Argentina Lorena Bueri

Em um evento privado para a imprensa sobre as perspectivas econômicas do ano de 2024 para a América Latina e Caribe nesta quinta (13), o diretor do Hemisfério Ocidental do FMI (Fundo Monetário Internacional), Nigel Chalk, declarou que a Argentina “está em uma situação ainda mais difícil".

É muito claro para todos que a situação na Argentina ficou muito mais difícil. Todos nós concordamos com o ponto de vista do governo de que, quando o ambiente fica mais difícil, a formulação de políticas públicas precisam ser ainda mais reforçadas”, disse. “Temos razões para acreditar que o governo da Argentina está pensando nas maneiras de restringir algumas políticas para a atual situação. Estamos muito contentes por trabalhar em conjunto com o governo argentino, temos um contato muito próximo e contínuo”, finalizou Nigel Chalk.

Chalk declarou que é extremamente necessário continuar com as discussões de políticas de macroeconomia, para que possam contribuir de forma ativa, dentro da atual e difícil situação do país latinoamericano. “Um dos aspectos é alimentar a discussão sobre como calibrar, como fortalecer algumas políticas, no contexto dessa situação mais difícil”, disse Chalk. 


Bandeira da Argentina hasteada. (Foto: Reprodução/Carl Recine - Reuters) 


O FMI espera que a Argentina apresente uma forte desaceleração em 2023, com expectativas de crescimento econômico de possíveis 0,2%. No ano de 2022, a Argentina apresentou expansão de apenas 5,2%.

Já o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, explica em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (11) que "na Argentina, o motivo da grande revisão para baixo da produção para 2023 é muito claro. É uma queda acentuada, e está tendo um grande impacto na economia", finalizou. 

Segundo Pierre, esse impacto econômico tende a ser apenas "transitório". Para o próximo ano, a expectativa do órgão financeiro, que tem sede em Washington, EUA, é de uma breve aceleração da economia argentina para uma avanço de aproximadamente 2,0%. "Na frente da inflação, observamos alguns progressos, mas é claro que os recentes desafios econômicos realmente nos levaram a revisar os dados para cima", afirmou Pierre-Olivier Gourinchas.

O FMI espera que a inflação da Argentina salte de 72% no ano de 2022 para aproximadamente 98% em 2023. Para o ano seguinte, o Fundo vê o índice em mais de 60%.

Foto destaque: Nigel Chalk, diretor-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI) — (Foto: Reprodução/Ryan Rayburn/FMI)

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