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Segurança de Lula identificado em redes sociais golpistas é demitido pelo GSI

O tenente Coronel André Luis Cruz Correira foi identificado como membro desse grupo, e a suspeita sobre o caso foi destacada pelo jornalista Cesar Tralli, da GloboNews

25 Ago 2023 - 13h55 | Atualizado em 25 Ago 2023 - 13h55
Segurança de Lula identificado em redes sociais golpistas é demitido pelo GSI Lorena Bueri

A apreensão do telefone de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do Presidente Bolsonaro, resultou na descoberta de que um membro da equipe de segurança presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva estava envolvido em um grupo de WhatsApp. Nesse grupo, militares da ativa expressavam apoio a um golpe de Estado e faziam ameaças ao ministro Alexandre de Moraes. O tenente Coronel André Luis Cruz Correira foi identificado como integrante desse grupo, que também contava com a participação de Mauro Cid. A suspeita a respeito dessa situação foi antecipada recentemente pelo jornalista Cesar Tralli, da GloboNews.

Após a descoberta, a Polícia Federal apresentou o caso ao Palácio do Planalto, que determinou a exoneração de Correia. Ele estava subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e tinha a responsabilidade de contribuir com a segurança direta de Lula. Correia inclusive acompanhou o presidente em viagens, incluindo a realizada à Bélgica.


Tenente coronel André Luis Cruz Correia, exonerado do GSI. (Foto: Reprodução/ASCOM/CBMSE/Revista Forum)

Tenente coronel André Luis Cruz Correia, exonerado do GSI. (Foto: Reprodução/ASCOM/CBMSE/Revista Forum)


A revelação de que Correia estava associado ao grupo de WhatsApp com conteúdo de natureza golpista intensificou as tensões entre a Polícia Federal e o GSI. A PF, há algum tempo, defende que a segurança presidencial seja atribuição da Polícia Federal, mas Lula optou por um modelo híbrido com o GSI liderando, visando evitar conflitos com os militares.

Nos bastidores, o GSI interpreta esse episódio como mais um capítulo de uma disputa em curso, enquanto membros do GSI argumentam que Correia não deveria ser julgado exclusivamente por sua participação no grupo, a menos que existam evidências claras de interações ou envolvimento ativo em conversas.

Desconfiança em relação ao GSI

Investigadores da Polícia Federal demonstram surpresa diante de mais um episódio que reforça a desconfiança em relação ao GSI, um órgão que já teve integrantes envolvidos em incidentes anteriores, como os ocorridos em 8 de janeiro.

Ademais, ressurge a discussão sobre a presença de Mauro Cid no e-mail do ajudante de ordens da Presidência. Naquela ocasião, o GSI manifestou a intenção de conduzir uma sindicância para investigar o caso, porém, até o momento, a responsabilidade não foi esclarecida.

Sob a perspectiva da PF, o envolvimento de um segurança responsável pela proteção do presidente em um grupo com intenções de promover um golpe de Estado é considerado algo grave e alarmante. Os investigadores também têm informações de que o coronel Correia teria solicitado auxílio a Cid para conseguir uma transferência da Bahia para Brasília, solicitação que foi atendida.

Internamente no GSI, fontes afirmam que a comunicação não se tratou de um pedido de ajuda, mas sim de uma consulta sobre vagas disponíveis na capital federal. Esse diálogo ocorreu em março deste ano, após os eventos golpistas de janeiro.

Exoneração de Correia

Correia começou a atuar na segurança do presidente Lula somente no final de março. O ministro do GSI, general Marcos Antonio Amaro dos Santos, confirmou a exoneração de Correia da equipe de segurança presidencial. Ele enfatizou que se trata de uma exoneração, não de uma demissão. Quanto à existência de um relatório da PF indicando a participação de Correia em um grupo golpista, o general afirmou não ter conhecimento.

Questionado sobre o relatório da PF, o general declarou desconhecer a informação. Ele também ressaltou que Cid não teria condições de auxiliar Correia a ingressar no GSI, uma vez que a seleção é realizada pelo comando do Exército, sem indicações pessoais.

 

Foto Destaque: A repercussão resultou na exoneração de Correia após a intervenção da Polícia Federal e do Palácio do Planalto. Reprodução/Ricardo Stuckert/PR/Palácio do Planalto.

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