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"Se invadir minha casa será baleada", diz Kamala Harris durante evento com Oprah

Durante um encontro de campanha com a famosa apresentadora, a candidata à presidência dos EUA brinca com o assunto de porte de armas e logo depois se arrepende

20 Set 2024 - 20h50 | Atualizado em 20 Set 2024 - 20h50
'Se invadir minha casa será baleada', diz Kamala Harris durante evento com Oprah Lorena Bueri

Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial pelo Partido Democrata, participou do evento “Unite For America”, conduzido pela apresentadora Oprah Winfrey, nesta quinta-feira (19), que teve pico de audiência, atraindo milhares de pessoas. A candidata democrata impactou com seu discurso de campanha e respondeu perguntas, sobre temas como violência, imigração e sobre suposições, caso Donald Trump, mais uma vez, se recusasse a aceitar o resultado da apuração dos votos.

Oprah estava afastada de questões políticas desde 2007, quando apoiou Barack Obama em sua campanha em Iowa. Seu apoio seletivo faz dela uma aliada preciosa. No mês passado, a apresentadora falou pela primeira vez em uma convenção de partido para declarar publicamente seu apoio a Kamala. Para a chamada do evento de campanha, ela publicou em seu perfil: “Há tanto em jogo nestas eleições - e cada um de nós tem trabalho a fazer daqui até o dia da eleição. Estou ansiosa por me sentar com o @Oprah para um evento de transmissão ao vivo único para discutir a nossa luta por um futuro melhor”.

Durante a campanha, que contou com público presencial e virtual, Kamala abordou cuidadosamente o tema sobre a imigração. Esse tema é considerado um ponto fraco em sua campanha e ponto relevante para a população. A candidata listou as consequências da entrada ilegal no país e que irá sancionar o projeto de lei, embargado no Congresso, com contribuição de Trump, que segundo ela amenizaria essa problemática.

Na continuidade do programa, entrou o tema sobre o aborto, trazendo testemunho de familiares da mulher que morreu em consequência do uso de remédio abortivo.

Aborto ao armamento na pauta da campanha

Para seguir o tema de aborto, Kamala convidou a mãe e irmã da jovem de 28 anos, Amber Thumber, que aguardou 20 horas por atendimento e não resistiu aos efeitos causados por uma pílula abortiva. No estado da Geórgia, o aborto é proibido.

A mãe da jovem vítima falou pela primeira vez sobre o ocorrido, emocionando a todos os presentes com seu testemunho. “Ambar não foi estatística” e encerra falando que teria “feito qualquer coisa para dar a ela a ajuda de que precisava”. Anteriormente ao evento, Kamala disse se tratar de “uma crise de saúde” à família.

Também participou a estudante Natalie Griffith, 15 anos, que sobreviveu após ser baleada duas vezes num campus da Geórgia, por outro aluno de sua classe, durante um ataque em 4 de setembro. Sua mãe, Marilda Griffith também deu seu testemunho, ainda abalada com todo o ocorrido. Emocionada, fez um testemunho sobre a missão das mães “em proteger os nossos filhos e a nossa nação”. Fechando esse bloco, Kamala endossou a fala de Marilda e ainda completou que é “arrepiante” ver pelo país o número de estudantes levantando a mão, quando perguntados se já fizeram algum treinamento para se proteger em caso de ataques a tiros.

Durante o debate sobre porte de arma, descrito na Segunda Emenda, a candidata à corrida presidencial fez uma brincadeira, que se arrependeu logo depois. Ela disse “se alguém invadir” sua casa, “será baleado”, em seguida comentou “provavelmente não deveria ter dito isso”, ciente de que será uma tarefa da sua equipe que “lidará com isso depois”. A democrata afirmou ser proprietária de uma arma, durante um debate com seu rival Trump, mesmo defendendo a proibição de armas de assalto.

Famosas e lideranças femininas presentes ao evento

O evento com nome em português ‘Unidos pela América’ reuniu na quinta-feira, no Studio Center, em Michigan, nomes como Gretchen Whitmer, governadora do estado, e Jotaka Eaddy, fundadora do grupo ‘Vencendo com Mulheres Negras’, pioneiro em mobilizar uma campanha virtual, com arrecadações para a campanha de Kamala.


Imagens do Programa 'Unite for America' (Foto: reprodução/instagram/@oprah)


O republicano Trump fez uma declaração irônica sobre a aliança da apresentadora com a democrata, ao fazer campanha “com uma celebridade fora de sintonia, confirmando ainda mais que o partido democrata não é o partido dos americanos trabalhadores — é o partido dos elitistas”.

Participando do encontro, a atriz Meryl Streep perguntou sobre a possibilidade de Trump não aceitar o resultado das eleições e caso perca, provoque novas rebeliões como a de Capitólio. Kamala usou a deixa para encorajar as pessoas a votarem e a promoverem a informação entre seus meios de relacionamento e afirmou que sua equipe estará preparada para essa situação.


Foto destaque: A candidata democrata Kamala Harris e a apresentadora Oprah Winfrey (Repodução/Saul Loeb/Getty Images Embed)

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