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STF confirma decisão de Dino, e Bolsonaro deverá pagar multa de R$ 70 mil

Caso se refere a um vídeo postado de forma irregular pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022; decisão foi analisada pelo Supremo neste sábado (20)

21 Abr 2024 - 11h49 | Atualizado em 21 Abr 2024 - 11h49
STF confirma decisão de Dino, e Bolsonaro deverá pagar multa de R$ 70 mil  Lorena Bueri

A Primeira Turma do Supremo concordou com a negativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre recurso solicitado pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para anular multa de R$ 70 mil imposta pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE). A decisão foi confirmada neste sábado (20), em plenário virtual.

A decisão de Dino foi tomada há cerca de um mês. Ontem, os demais ministros confirmaram a decisão do ex-ministro de Justiça de Lula. 


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Flávio Dino argumentou que não é capaz de analisar desproporcionalidade da decisão (Foto:reprodução/ Getty Images Embed)


Participaram do plenário a ministra Carmen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. O ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, se declarou impedido de participar do caso uma vez que atuou na ação que gerou a multa. A atitude de Zanin segue previsão dos códigos Civil e Penal.

Do que se trata

Durante a campanha eleitoral de 2022, o então presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro impulsionou um vídeo no canal do Youtube do PL com ataques diretos ao também candidato e atual presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Justiça Eleitoral, a prática é considerada irregular. Não é permitido patrocinar publicações de ataque, apenas de promoção a candidaturas. Além disso, o vídeo foi postado sem identificação de propaganda eleitoral.


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STF negou pedido de Bolsonaro para rever multa (Foto:reprodução/Getty Images Embed)


Na época, Bolsonaro desembolou R$ 35 mil reais com o impulsionamento. A multa imposta pela ação é de R$ 70 mil, ou seja, o dobro do valor gasto. A ação foi apresentada pela coligação do atual presidente.

O que diz a defesa de Jair Bolsonaro

Para a defesa do ex-presidente, a punição aplicada foi desproporcional ao ato. Em seu argumento, Flávio Dino afirmou que pelas normas do STF não seria possível examinar as provas citadas na decisão do TSE, o que o impossibilitaria de avaliar a desproporcionalidade da penalidade.

Foto destaque: Jair Bolsonaro descumpriu normas do TSE durante campanha eleitoral de 2022 (Reprodução: Getty Images Embed)

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