Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou as acusações feitas pelo presidente Joe Biden, alegando que a Rússia estaria planejando um ataque cibernético aos Estados Unidos. Peskov foi questionado sobre as declarações feitas pelo Biden e disse que "a Rússia, ao contrário de muitos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, não se envolve em banditismo em nível estadual".
Porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov. (Foto: Sergey Guneev / Kremlin via Reuters)
Nesta segunda-feira (21), Biden participou de uma reunião com CEOs corporativos, que a "inteligência em evolução” indicava que um ataque cibernético pode ser planejado, e completou pedindo que as empresas invistam em tecnologia que as protejam de ciberataques.
As tensões entre Rússia e Estados Unidos escalaram com a invasão da Ucrânia, que aconteceu no dia 24 de fevereiro, por conta da influência que os EUA teve para a Ucrânia entrar na OTAN, uma aliança militar criada na Guerra Fria. Rússia alega estar tentando impedir o que classifica como "cerco à suas fronteiras" promovida caso o país vizinho, de fato, entre na OTAN.
Putin também, sem provas, alega haver um genocídio contra os cidadãos de ascendência russa nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Outra motivação seria a tentativa de “desmilitarização e desnazificação".
A guerra trouxe para a Rússia muitas sanções econômicas, com objetivo de enfraquecer a economia. Medidas foram tomadas contra transações econômicas com bancos e empresas e até cidadãos russos que vivem tanto no dentro quanto fora da Rússia. Além das sanções econômicas, a Rússia também foi impedida de participar da Copa do Mundo de 2022, que ocorrerá no Qatar, do dia 21 de novembro até o dia 18 de dezembro.
Criando também uma crise de refugiados; já deixaram o país mais de 2 milhões de refugiados, segundo dados divulgados pela ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas Para os Refugiados), equivalente a cerca de 4,2% da população do país.
Foto destaque: Kremlin. Reprodução/Getty Imagens/Andreas Rentz.