Israel aceita cessar-fogo em Gaza, segundo Donald Trump

Em uma publicação feita em sua rede social, o presidente dos Estados Unidos informou o estado do acordo; Hamas está diposto a aceitar o cessar-fogo

02 jul, 2025
Donald Trump | Reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed
Donald Trump | Reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou através de seu perfil na sua rede social, a “Truth Social”, que Israel concordou com as condições para o cessar-fogo em Gaza. “Meus representantes tiveram uma longa e produtiva reunião com os israelenses hoje sobre Gaza… trabalharemos com todas as partes para pôr fim à guerra”, escreveu o presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (01).

O cessar-fogo entre o país e o grupo Hamas deve durar 60 dias e os representantes do Qatar e do Egito também fazem a articulação das propostas. Trump finalizou a publicação com “Espero, para o bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque a situação não vai melhorar“.

Hamas

Segundo a agência de notícias Associated Press, o grupo terrorista Hamas está disposta a aceitar o acordo, mas com a condição de que o pacto colocasse um fim à guerra que já dura mais de um ano.

No entanto, ainda conforme a agência, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu quer o fim do grupo, ele disse que “não haverá Hamas” depois que o conflito acabar. A proposta dos 60 dias quer garantir que tropas de Israel sejam retiradas de Gaza e que a região receba suporte humanitário.


Pronunciamento de Trump (Foto: reprodução/Truth/@realDonaldTrump)

A guerra

Após décadas de confrontos entre Israel e Palestina, em 2023, o grupo militar Hamas invadiu o país israelense, o que causou a morte de pessoas e reféns levados pela organização terrorista. Desde então, Israel vem bombardeando a Faixa de Gaza.

Entre ataques e pessoas capturadas, em outubro de 2024, forças de Israel assassinaram Yahya Sinwar, líder do Hamas. Ele foi o responsável pelo ataque de 2023.

O motivo do conflito é a disputa da Faixa de Gaza, a região é estratégica militarmente e possui reservas de gás natural. O cenário de devastação já deixou civis e inocentes mortos e feridos – pelo menos 48 mil mortos -, além de condições mínimas de existência, como alimentação e saúde, estarem ausentes na realidade dos palestinos.

 

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