A Rússia vem se preparando para uma possível invasão na Ucrânia e com isso vai movimentando tropas para as fronteiras enviando caças, soldados e navios para a Bielorrússia para o próximo mês. A secretaria dos Estados Unidos Wendy Sherman afirma que a Rússia planeja usar a “força militar” contra a Ucrânia e em caso de não solução, o presidente Putin pode avançar em fevereiro. Além do conflito contra a Rússia a Ucrânia sofre uma guerra civil de separatistas do leste da Ucrânia.
O Ministério de defesa russo também enviou uma unidade de paraquedistas para a Bielorrússia, para deslocamento e para reforçar fuzileiros e também seus navios, a Rússia também vai transferir caças SU-35 para reforço onde foram nomeados de “Resolução Aliada”.
Um Su-35 modernizado da Força Aérea Russa (Foto: Reprodução/Aleksandr Markin)
A Bielorrússia tem se tornado o principal local de organização das forças russas ainda mais por estarem situadas na parte norte da ucrânia criando uma possível frente para um ataque. A também movimentações de forças militares na região de Rostov no sul da Rússia que também faz fronteira com a Ucrânia, os soldados nesta quarta-feira realizaram treinamentos de tiro para preparo para um possível combate, informou o ministério da defesa russa.
Exercito Russo na Crimeia (Foto: Reprodução/Sean Gallup/Getty Images)
E mesmo com todo o cerco próximo à Ucrânia a Rússia informa que não planeja atacá-los, mas as potências ocidentais consideram possibilidade de tropas e logística um forte indício de um planejamento. Nesta quarta-feira (26), o ministro das Relações Exteriores ucranianos, Dmytro Kuleba, informou que Moscou não reuniu forças para um ataque prolongado, mas vem se preparando para esta possibilidade.
Os Estados Unidos passaram semanas tentando um acordo para intervenção com parceiros europeus em caso da possibilidade do ataque russo, planejando a forma que iriam agir ou se portar diante da situação. Mas a tarefa é delicada por conta da dependência da Europa da energia russa e, porque em caso de conflito a situação também prejudicariam os próprios negócios americanos.
Foto destaque: Reprodução/Getty Images