Nesta terça-feira (10), a Faixa de Gaza sofreu um ataque de Israel, essa seria a única passagem que os brasileiros tinham para sairem de Gaza, localizado em Rafah, onde faz fronteira com Egito. Segundo o governo, vários brasileiros seriam retirados por essa rota antes dela ser bombardeada.
Segundo autoridades, mais de 2 mil pessoas já perderam suas vidas nos ataques realizados entre Israel e Hamas. Os israelenses fizeram bloqueios em suas fronteiras desde que começaram os conflitos contra o grupo Hamas.
De acordo com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, não será permitido que essa situação seja resolvida "às custas de outros. Essa questão se deu pelo risco de que mais de 2 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza, puderiam fugir para o país vizinho. Por anos, esse translado de pessoas e bens é extremamente controlada sob um forte bloqueio imposto por ambas as partes.
Israel ataca Faixa de Gaza (Foto: reprodução/site/G1)
Brasileiros na fronteira
Está em discução entre o Egito e outros países uma forma de enviar ajuda humanitária por meio da fronteira de Gaza, porém, para o Egito, não seriam criados corredores para que a população pudesse passar de forma segura.
O Brasil, por sua vez, está aguardando a liberação do Egito para poder repatriar 28 brasileiros que estão nesse momento na Faixa de Gaza, exatamente em Rafah, fronteira sul com o território egípcio. Segundo o Itamaraty, já está tudo pronto, apenas esperando o sinal de positivo do Egito.
O governo planejou que os brasileiros sairiam de Gaza passando por Egito, para que pudessem chegar em Cairo, onde seriam esperados por um avião da FAB.
Porém, conforme o embaixador brasileiro que está em Ramala, Faixa de Gaza, Alessandro Candeas, o governo egípsio está colocando bastante dificuldade, e o medo é que os brasileiros que estão por lá acabem se tornando refugiados.
Número de mortos em Gaza
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, estimasse que mais de mil pessoas podem ter morrido na Faixa de Gaza por conta da guerra. O número de mortos nos dois países pode chegar a mais de duas mil pessoas.
A agência das Nações Unidas informaram que nove funcionários morreram em questões de ataques aéreos.
Foto destaque: Foguetes em Israel. Reprodução/site/CNNBRASIL