Notícias

Procuradoria Eleitoral do Paraná requer a revogação e inelegibilidade de Sergio Moro

O Ministério Público pede a revogação e inelegibilidade de Sergio Moro por abuso econômico de poder, Moro nega as acusações, afirmando falta de comprovações e classifica como perseguição política

15 Dez 2023 - 10h03 | Atualizado em 15 Dez 2023 - 10h03
Procuradoria Eleitoral do Paraná requer a revogação e inelegibilidade de Sergio Moro Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (14), a Procuradoria Eleitoral Regional do Paraná defendeu a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e de seus suplentes pela prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. A ação foi proposta pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), que acusam Moro de usar a estrutura da pré-campanha presidencial para se beneficiar na disputa senatorial.

Abuso de Poder

Segundo os procuradores regionais Eleitorais Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado, Moro e seus aliados gastaram R$ 2.030.228,09, representando 39,78% do total de despesas contratadas pela própria campanha eleitoral e 110,77% da média de gastos em campanha eleitoral dos candidatos ao Legislativo. Esses gastos, realizados no período que antecedeu a campanha eleitoral, comprometeram a lisura e legitimidade do pleito e violaram a isonomia entre os candidatos ao Senado.


O senador Sérgio Moro (União-PR) (Foto: reproduçao/Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo/g1)


A defesa de Moro, por meio de um comunicado, expressou confiança na improcedência da ação e discordou do parecer do MP Eleitoral. O advogado Gustavo Guedes argumentou que há uma falha no processo ao considerar gastos fora do Paraná e despesas indiferentes aos eleitores (como segurança para evitar ameaças do PCC) como despesas pré-eleitorais.

Perseguição política

Moro também negou as acusações em entrevista à CNN, após prestar depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TER-PR) em 7 de dezembro. Ele afirmou que os processos são resultados de uma “perseguição política” e que as alegações de caixa dois e desvio carecem de fundamentos. Ele enfatizou que foi penoso desistir da candidatura presidencial e que os gastos no período pré-campanha estavam relacionados à atividade partidária.

Os reclamantes alegam que a chapa de Moro causou desequilíbrio eleitoral, argumentando que ele utilizou a estrutura da pré-campanha presidencial para, posteriormente, migrar para uma disputa senatorial com vantagens indevidas. Durante a pré-campanha presidencial, Moro teve acesso a diversos serviços e benefícios, conforme destacado na ação. A acusação conclui que esse conjunto de benefícios não seria acessível a um pré-candidato médio ao Senado no Paraná.

Moro ingressou no Podemos em novembro de 2021, visando à candidatura presidencial, mas em março de 2022 desistiu e se associou ao União Brasil. Ele solicitou a transferência de seu local de votação do Paraná para São Paulo, inicialmente aceita, porém revertida pelo TER-SP em junho após contestação do PT. Com a impossibilidade de concorrer por São Paulo, Moro anunciou em julho sua postulação ao Senado pelo Paraná.

 

Foto destaque: O ministro da Justiça, Sergio Moro (Reprodução/Marcos Oliveira/Agência Senado/g1)

Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo