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Primeiro verão sem gelo no Ártico pode ocorrer em 2027, indica estudo

Estudo aponta que o Ártico pode vivenciar seu primeiro verão sem gelo em breve

09 Dez 2024 - 11h00 | Atualizado em 09 Dez 2024 - 11h00
Primeiro verão sem gelo no Ártico pode ocorrer em 2027, indica estudo Lorena Bueri

De acordo com um estudo publicado na revista Nature Communications, o Ártico pode vivenciar seu primeiro verão sem gelo já em 2027. Utilizando modelos computacionais avançados, os pesquisadores projetaram que, em cenários mais críticos, o desaparecimento completo do gelo marinho pode ocorrer nos próximos três a quatro anos. Céline Heuzé, especialista em climatologia da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, apontou as mudanças climáticas como o principal fator responsável por esse fenômeno.


 Calota Polar do Ártico (Foto: reprodução/Céline Heuzé/Universidade de Gotemburgo/Tec Mundo)


Possibilidade de retardar a situação

As projeções baseadas em modelos computacionais sugerem que o Ártico pode vivenciar seu primeiro dia completamente sem gelo marinho em um período estimado de 9 a 20 anos, contados a partir de 2023. Esse cenário alarmante ocorre mesmo que não haja alterações significativas nas emissões de gases de efeito estufa, ressaltando a gravidade da crise climática atual. Por outro lado, o estudo destaca que a redução nas emissões ainda  exerce uma função muito importante. Apesar de não ser capaz de reverter os danos já causados, um corte significativo nas emissões pode desacelerar o ritmo do derretimento do gelo marinho. 


Termômetro marcando 44 graus  (Foto: Reprodução/Jornal O Poder)


Saiba mais sobre situação do aquecimento global 

Entre 2015 e 2024, o planeta viveu a década mais quente já registrada, marcada por derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e rápido aquecimento dos oceanos. António Guterres, secretário-geral da ONU, alertou para os impactos dessa crise climática, que intensifica desigualdades, compromete o desenvolvimento sustentável e afeta os mais vulneráveis. Apesar do aquecimento global já ultrapassar temporariamente 1,5 °C em meses ou anos específicos, Celeste Saulo, da OMM, reforçou que ainda é possível alcançar as metas do Acordo de Paris, que buscam limitar o aumento da temperatura global a longo prazo, fazendo com que assim o acontecimento de certas consequências possam ser retardados.

Foto Destaque: Derretimento de gelo (Foto: Reprodução/Eleanor Scriven/Shutterstock/Olhar Digital)

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