No início da celebração de 80 anos do Dia D, na França, nesta quinta-feira (6), o presidente dos Estados Unidos Joe Biden reforçou o apoio do país americano e da OTAN à Ucrânia, país que está em guerra contra a Rússia. Segundo o portal da CNN, Biden também frisou que não há futuro para o país russo.
“Não há futuro para a Rússia...Não se enganem, nós não nos curvaremos, não nos renderemos aos agressores, isso é simplesmente impensável. Se fizermos isso, toda a Europa estará ameaçada", afirmou o presidente democrata de 81 anos.
O evento aconteceu na praia da Normandia, na França e o governo francês não convidou nenhum representante político russo para a comemoração de 80 anos do “Dia D”. Por outro lado, o presidente ucraniano foi convidado a participar do evento celebrativo. Emmanuel Macron, presidente da França e anfitrião do evento, convidou cerca de 200 veteranos que participaram do Dia D.
Biden compartilhou nas suas redes sociais imagens do evento na França, junto à homenagem aos combatentes. “Eles sabiam sem qualquer dúvida que há coisas pelas quais vale a pena lutar e morrer”, escreveu na legenda.
Joe Biden celebra veteranos do Dia D. (Reprodução/Instagram/@joebiden)
O que é dia D?
Se refere à data de 6 de junho de 1944, hoje, completando 80 anos. Há 80 anos atrás, nessa mesma data durante a Segunda Guerra Mundial, as forças aliadas lançaram a invasão da Normandia (Norte de França), marcando o início de uma ofensiva crucial para libertar a Europa ocupada pelos nazistas. Esta operação, também é conhecida como Operação Overlord e envolveu um grande planejamento e foi uma das maiores invasões anfíbias, ataques por mar e por terra, da história. O dia D também é um ponto de virada significativo que contribuiu para a derrota da Alemanha nazista.
Representando as tropas do Reino, Canadá e Estados Unidos que estavam no dia D, o rei Charles III, o primeiro-ministro Justin Trudeau e o presidente Biden representaram seus países no evento, respectivamente.
Guerra Rússia X Ucrânia
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia começou em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, uma região que fazia parte da Ucrânia. Isso aconteceu após protestos na Ucrânia, onde as pessoas queriam se aproximar da União Europeia, mas o presidente da Ucrânia na época preferiu manter laços mais próximos com a Rússia. Essa situação causou conflitos internos na Ucrânia, especialmente no leste do país, onde algumas pessoas queriam se separar e ser parte da Rússia.
No início de 2022, os ataques da Rússia se intensificaram contra o país ucraniano, que por serem um país mais rico e potente, destruíram diversas áreas da Ucrânia. Esses confrontos continuam até hoje, causando muitas mortes e problemas para as pessoas que vivem nessas áreas.
Foto Destaque: Presidente dos Estados Unidos reafirma apoio ao país ucraniano. (Reprodução/Instagram/@joebiden)