Mediante ao caos político no cenário atual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem a intenção de esticar por longo tempo a crise com os militares, mas ressaltou que irá prezar pela punição as pessoas envolvidas no último dia 08 de janeiro.
Buscando apaziguar os ânimos, Lula tenta uma aproximação com o exército e os demais poderes. (Foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente petista eleito, deixou claro que irá focar sua agenda para com as Forças Armadas na modernização da mesma, além de tentar trazer inovações. Outra proposta é desvincular a imagem das Forças Armadas como órgãos dos militares envolvidos nas badernas, situações complexas e atos golpistas que assolaram e preocuparam todo Brasil (em especial o DF). Ainda de acordo com as notícias, a ideia é de deixar absolutamente clara essa separação: "Uma coisa são as Forças Armadas como instituição, que o presidente quer modernizar. Outra são os militares que erraram e terão de responder pelo que fizeram." auxiliar sobre a posição do presidente Lula.
Na última terça feira (17) o Ministro da Casa Civil (Rui Costa), o Ministro da Defesa (José Múcio) e os comandantes das três forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) almoçaram juntos para debaterem sobre os atos golpistas e os projetos futuros de inovação para com as Forças Armadas na intenção de valorizar os militares, fortalecer uma relação com o atual governo e reforçar as defesas da soberania e fronteiras do Brasil.
É compreensível que mediante um governo que tem ideias bastante contrarias ao governo anterior (que tinha militares em posições mais altas do governo) que pequenas desconfianças ocorram. A posição do presidente Lula, eleito com 50,90% (60.345.999 milhões de votos válidos) é, ainda mais nesse começo turvo de governo, deixar a situação mais branda para com os líderes dos poderes e assim governar o país de forma que todos prezem por um único foco: o desenvolvimento do Brasil e a defesa de suas estruturas e fronteiras.
Foto Destaque: O presidente Lula e seus ministros tem buscado aproximação com militares para acalmar os ânimos e dar continuidade ao governo.