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Prefeitura de Porto Alegre prevê construção de cidade provisória para abrigar 10 mil pessoas

Ainda em análise, a possibilidade visa abrigar pessoas que foram vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul e perderam tudo

14 Mai 2024 - 21h34 | Atualizado em 14 Mai 2024 - 21h34
Prefeitura de Porto Alegre prevê construção de cidade provisória para abrigar 10 mil pessoas Lorena Bueri

A prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, estuda a possibilidade de construir uma “cidade provisória”, no Porto Seco, zona norte da cidade. O objetivo é para abrigar vítimas das enchentes que atingiram o estado gaúcho nos últimos dias, enquanto os bairros afetados são reconstruídos.

Segundo informações do jornal O Globo, a região escolhida para a construção da cidade é um local que não sofreu com as enchentes, possibilitando desta forma, mais segurança aos moradores. 


Famílias em abrigos, em Porto Alegre (Foto: reprodução/Adriana Lampert/JC)


O jornal ainda aponta que a cidade provisória pode abrigar até 10 mil pessoas e ainda, contar com uma estrutura contendo escola, mercado e segurança reforçada pelas Forças Armadas, com tendas espalhadas pelo local. 

Todo o projeto teria apoio e seria financiado pelo governo federal. 

Complexo Cultural do Porto Seco 


Galpões do Complexo Cultural do Porto Seco (Foto: reprodução/Marcelo G. Ribeiro/JC)


Atualmente, o local cogitado, é a sede do Complexo Cultural, onde abriga as escolas de samba porto-alegrenses da cidade. Com dez galpões cobertos, a área receberia as barracas e os moradores gaúchos para ficarem temporariamente. 

A informação e detalhes sobre o projeto, ainda não estão sendo tratados publicamente pela prefeitura. A ideia será apresentada ao governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e posteriormente, se aprovada, levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Ao jornal Zero Hora, Luiz Otávio Prates, secretário municipal de Comunicação de Porto Alegre, afirmou que não há muitas informações sobre. “Estamos ainda tratando desse assunto e estudando alternativas”

Estado continua em alerta 


Edífico Ely, um dos pontos históricos de Porto Alegre, parcialmente inundado (Foto: reprodução/Nathan Lemos/JC)


Boa parte das cidades ainda continuam debaixo d’água sem sinal de diminuição. Nesta terça-feira (14), o lago Guaíba, que margeia a capital gaúcha, continuou a subir. 

Em alerta e com a elevação dos rios, mais bairros precisaram ser evacuados, como aconteceu com o bairro Lami, localizado no sul de Porto de Alegre. Cerca de 300 famílias precisaram deixar suas casas durante a madrugada. 

Especialistas explicam que muita chuva em sequência, dificulta que haja escoamento da água mais rápido. Essa dificuldade, pode levar a capital gaúcha a ficar debaixo d’água por até um mês.

Foto destaque: Porto Alegre debaixo d'água (Reprodução/Nelson Almeida/AFP)

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