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Policiais atingidos por Roberto Jefferson tem estilhaços alojados no corpo

Os policiais federais que cumpriam mandato de prisão na casa do ex-deputado Roberto Jefferson, têm estilhaços alojados pelo corpo depois do ataque com tiros de fuzil e granada.

25 Out 2022 - 22h10 | Atualizado em 25 Out 2022 - 22h10
Policiais atingidos por Roberto Jefferson tem estilhaços alojados no corpo Lorena Bueri

Os policiais federais atingidos por Roberto Jefferson após ataque têm estilhaços pelo corpo. A Polícia Federal cumpria a ordem de prisão dada pelo ministro Alexandre de Moraes a Roberto Jefferson que cumpria prisão domiciliar, em Levy Gasparian (RJ). Resistente à prisão, Jefferson disparou com um fuzil 5.56 mm e atirou três granadas contra os policiais. Segundo ele, a intenção não era matar os policiais, mas ele será indiciado por quatro tentativas de homicídio.

A policial Karina de Oliveira foi ferida no rosto e na coxa e precisou levar pontos, além de ter estilhaços de granada alojados no quadril. Karina chegou a perder os sentidos e precisará ficar cinco dias afastada do trabalho. Enquanto tentava socorrer a colega de trabalho, o delegado Marcelo Villela também foi ferido na cabeça e afirmou que sentia o sangue descer pela sua cabeça  em tanta quantidade que chegou a atrapalhar sua visão. Após um raio-X, dois fragmentos de possíveis estilhaços foram encontrados em seu crânio.


Policial Karina de Oliveira atingida na cabeça (Foto: Reprodução/G1)


Para o delegado, Roberto Jefferson agiu de forma premeditada e já aguardava a chegada da polícia. Em seu depoimento contou que Jefferson dizia que não iria se entregar de jeito nenhum e que só sairia de casa morto. A viatura da polícia que levava os agentes ficou completamente depredada após o ataque, com perfurações na lataria e para-brisa. O veículo foi atingido por no mínimo 20 tiros de fuzil. O ex-deputado, afirma que só disparou na viatura e próxima a ela.

Apenas após intensas negociações, inclusive com o Ministro da Justiça Alexandre Torres, ele aceitou ser conduzido pela polícia. O policial que participou da intermediação afirmava que Roberto Jefferson oscilava muito de humor. Ao menos 10 pessoas já estavam na casa quando o negociador da polícia adentrou a residência, incluindo o candidato a presidência, Padre Kelmon e um pastor, que haviam furado o bloqueio da polícia.

Foto destaque: Viatura da Polícia Federal ficou destruída. Reprodução: Estadão Conteúdo.

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