Uma pesquisa realizada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, entre os dias 14 e 15 de abril, revelou que a maioria dos homens e mulheres israelenses não gostaria que Israel contra-atacasse o Irã para não prejudicar alianças importantes com outros países. Enquanto 74% dos envolvidos na pesquisa são contra um ataque de retaliação israelense contra o Irã, 26% são a favor de um ataque independente de possíveis consequências diplomáticas com o exterior.
Entenda a pesquisa
No início desta semana, a universidade Hebraica de Jerusalém realizou um novo estudo colhendo as opiniões de 1466 adultos, Entre homens e mulheres moradores de Israel, de diferentes etnias, para saber o que achavam sobre uma possível retaliação israelense contra o recente ataque do Irã na última semana.
Universidade Hebraica de Jerusalém (Foto: reprodução/James Marshall/GettyImages Embed)
Mais da metade dos entrevistados pela universidade acredita que seu governo vá reagir de forma positiva às solicitações militares de outros países que formam uma aliança com Israel. A população deseja que o seu governo promova uma defesa eficiente e bem estruturada a longo prazo.
A pesquisa também revela que 864 destas pessoas votaram que acreditam que Israel pode precisar da opinião dos Estados Unidos futuramente. Pois os entrevistados chegaram a esta conclusão após os Estados Unidos da América auxiliarem o governo de Israel após o ataque do Irã.
Pronunciamento de Israel e apoio de outras nações
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou que não pretende poupar Força militar para defender seu país. A declaração veio logo após um encontro em Jerusalém com representantes do governo do Reino Unido e da Alemanha.
Netanyahu agradeceu o apoio de ambos os países europeus e seus demais aliados, além de também reforçar que Israel toma suas próprias decisões em relação à sua segurança e próximos movimentos nesta guerra contra o Irã e o Hamas.
Nesta quarta-feira (17), as sete maiores potências mundiais irão se reunir em Capri, na Itália, para uma reunião que irá durar três dias. Estes países, que fazem parte do G7, declararam apoio a Israel após os ataques aéreos realizados pelo Irã em Israel no último final de semana. Pode não ser o foco da reunião, as potências estão preocupadas com este conflito no Oriente Médio e esta será uma pauta de discussão.
Foto Destaque: Israelenses não querem retaliação contra o Irã (Reprodução/Carl & Ann Purcell/GettyImages Embed)