Em meio à IA, as olimpíadas de Paris têm aproveitado a oportunidade de alavancar e potencializar o uso da tecnologia em favor de seu desenvolvimento. O tema foi discutido em abril de 2023 em Londres. Promovido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o objetivo foi pensar em como a IA poderia ser utilizada nos jogos olímpicos.
Com profissionais da área esportiva e da tecnologia, a IA foi apresentada como uma forma de monitorar e automatizar diversas funções e atividades, abrangendo desde monitoramento de atletas até automatização de processos diários para a publicação de conteúdos.
Quais foram as mudanças
Durante os jogos olímpicos, a IA poderá auxiliar a detectar atletas com alto rendimento, ajuda no desenvolvimento esportivo dos competidores, na gestão de competições, preparo físicos e também estratégicos dos atletas, segurança e na interação com o público.
As transmissões das Olimpíadas de Paris também terão mudanças. A transmissão agora é em 8K, onde a própria IA realiza cortes automáticos, transcrições, legendas em tempo real e entrevistas traduzidas.
Bandeira com o símbolo dos jogos olímpicos em Paris (Foto: reprodução/Shutterstock/It forum)
Com a ferramenta tecnológica, profissionais da área da comunicação terão mais rapidez ao acesso a conteúdos digitais.
O canal da NBC conta com novidades. O canal terá uma transmissão personalizada e com conteúdos próprios que serão disponibilizados de acordo com o gosto do telespectador. Esse trabalho é realizado pela IA juntamente de um deepfake com a voz do apresentador AI Michels, onde haverá boletins diários e personalizados para cada telespectador.
Além desses recursos, outros pontos levantados foram para o replay multicâmera de alta qualidade, captação de dados biométricos dos atletas, plataformas para comunicação dos atletas e relacionamento com a mídia, entre outros pontos.
IA ao auxílio da saúde dos atletas
Além de todas as mudanças, a inteligência artificial também se mostrou uma grande aliada no cuidado da saúde. Desta forma, durante os jogos, essa tecnologia poderá ajudar fisioterapeutas a melhorarem seu trabalho com os atletas.
A coleta e análise de dados são os principais pontos levantados. Com essa ajuda, os profissionais da saúde poderão identificar padrões, anomalias e até mesmo fatores de risco, personalizando, desta forma, um tratamento e monitoramento ao atleta.
Foto destaque: símbolo dos jogos olímpicos em Paris (Reprodução/Nicolas Briquet/Getty Images)