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Palestinos retomam suas casas na Faixa de Gaza após período de trégua

As Forças israelenses alertam a população para não se deslocarem para a região, enfatizando que, ao término da trégua, serão retomadas as operações contra o Hamas

24 Nov 2023 - 14h55 | Atualizado em 24 Nov 2023 - 14h55
Palestinos retomam suas casas na Faixa de Gaza após período de trégua Lorena Bueri

Os palestinos do centro e norte da Faixa de Gaza que deixaram as suas residências, devido aos bombardeios de Israel contra as instalações do grupo terrorista Hamas, estão retornando, nesta sexta-feira (24), para as suas cidades, conforme previsto no acordo de trégua entre o grupo Hamas e Israel.

Segundo informações das agências de notícias, a pausa temporária nos conflitos, iniciada às 7h da manhã (horário local), ou às 2h, pelo horário de Brasília, terá duração de quatro dias.

De acordo com as autoridades locais, dezenas de pessoas que buscaram refúgio na parte sul de Gaza agora estão se deslocando em direção ao centro e ao norte, regiões anteriormente alertadas por Israel para evacuação. Essas áreas foram alvos de intensos bombardeios e incursões por tropas israelenses em outubro.

Trégua temporária

Apesar da trégua ser temporária, com Israel e Hamas indicando a continuidade das ações militares após o período acordado, muitos palestinos decidiram arriscar o retorno, confiando na garantia de segurança estabelecida no acordo.

Sofian Abu Amer, um palestino que fugiu da Cidade de Gaza semanas atrás, expressou sua decisão de retornar ao norte em busca de suprimentos essenciais, apesar dos riscos. Ele destacou as condições desastrosas no Sul, mencionando a escassez de roupas e alimentos.

Na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, as ruas testemunharam famílias carregando seus pertences de volta para casa. A situação, embora marcada por danos significativos a edifícios, deixa os palestinos otimistas sobre o retorno à normalidade.

Agências da ONU

As agências da ONU na Palestina planejam atuar para proteger a população contra possíveis ataques hostis após o término da trégua, com a entrega de suprimentos já planejada para a parte norte do território.

O acordo anunciado na quarta-feira (22) entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o primeiro desde o início dos conflitos, prevê a libertação de reféns em troca de uma pausa nos ataques à Faixa de Gaza e a soltura de prisioneiros palestinos.


Escombros de um prédio na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Facebook/Eduardo Oliveira).


A trégua de quatro dias busca liberar 50 mulheres e crianças feitas reféns pelo Hamas em troca de 150 mulheres e adolescentes palestinos das prisões de Israel, entre eles 49 integrantes do grupo terrorista.

Restrições ao tráfego aéreo

A trégua estabelece a libertação dos reféns em grupos, com a extensão da pausa no conflito em um dia para cada grupo adicional de 10 reféns libertados.

O Hamas detalha restrições ao tráfego aéreo sobre o norte e sul de Gaza durante a trégua, enquanto Israel concorda em evitar ataques ou prisões na Faixa de Gaza e permitir a livre circulação em uma via estratégica.

O Catar anunciou, e Israel confirmou, que também enviou oito caminhões-tanque para o local, sendo quatro deles contendo gás de cozinha e quatro com combustível para ajuda humanitária em Gaza.

Segundo as Forças de Defesa de Israel, os caminhões atravessaram a passagem de Rafah, vindos do Egito para o sul de Gaza, para serem entregues à ONU.

A guerra não acabou

Tanto as Forças de Defesa de Israel (FDI) quanto o grupo terrorista prometeram um retorno, mas ainda mais intenso na região logo após o cessar-fogo. As IDF utilizaram seus aviões para panfletar Gaza, alertando que a pausa e a ajuda humanitária são temporárias.

As FDI também estão postando vídeos nas redes sociais e em seus canais oficiais, indicando que a população deve permanecer na zona de ajuda humanitária localizada no sul, e que somente é possível se deslocar para o sul atravessando a estrada de Salah al-Din. As Forças de Israel alertam que a movimentação dos moradores do sul da Faixa de Gaza em direção ao norte não é permitida, pois é perigosa.

 

Foto destaque: Resgatados da Faixa de Gaza (Reprodução/Agência Brasil/Paulo Pinto). 

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