A segunda-feira foi marcada por polêmicas e essa semana foi marcada pela denúncia da Procuradoria Geral da República, que sinalizou o montante de 225 pessoas envolvidas nas manifestações que culminaram em invasões ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional, e ao STF (Supremo Tribunal Federal). Lembrando que anteriormente outras 479 pessoas já foram denunciadas pela Procuradoria pelos mesmos atos de vandalismo ocorridos nesse mês de janeiro.
De acordo com a PGR, os denunciados foram detidos nas proximidades do Quartel General do Exército, em Brasília-DF. Os envolvidos estão presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal após a definição mediante audiência que culminou em custódia e decreto de prisões preventivas. As acusações são por associação criminosa e incitação ao crime equiparada pelas Forças Armadas Contra Poderes Constitucionais.
Manifestantes agora devem ser punidos pelos atos ocorridos no início do mês. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Além de toda situação, o MPF também denunciou 150 suspeitos pelos atos golpistas, 54 detidos no acampamento que ficava em frente ao Quartel-General do Exército, 39 pessoas que invadiram Senado, 05 envolvidos em ataques ao Supremo Tribunal Federal, 05 suspeitos de depredação na Câmara dos Deputados. Outro adendo é que ainda existem denúncias em segredo da justiça.
Todo esse imbróglio judicial cabe agora ao plenário do STF que não decidiu data, mas analisa toda questão de denúncia para tomar as medidas cabíveis. A questão de denúncias e todo o trâmite foram e serão assinadas pelo subprocurador-geral da República (Carlos Frederico Santos) que também é coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (posto criado pelo então procurador geral da República, Augusto Aras).
Mediante todas as denúncias, o acampamento em questão tinha todo o necessário para garantir "perenidade, estabilidade e permanência" dos manifestantes criminosos que defendiam a tomada do poder. O MPF também defende um justo pagamento de indenização devido aos danos causados, tanto morais quanto coletivos, pela prática dos atos de vandalismo.
Foto Destaque: PGR aumenta número de denunciados pelos atos de vandalismo em Brasília. (Reprodução/ Agência Brasil)