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PGR aciona Interpol para incluir Carla Zambelli na lista de procurados

Acusada de integrar organização criminosa e de invasão hacker, Carla Zambelli é incluída na lista da Interpol e pode ser presa no exterior após deixar o Brasil

04 Jun 2025 - 09h19 | Atualizado em 04 Jun 2025 - 09h19
PGR aciona Interpol para incluir Carla Zambelli na lista de procurados Lorena Bueri

A Procuradoria-Geral da República encaminhou, na terça-feira (3), um pedido à Interpol para que o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) passe a constar na difusão vermelha. O pedido foi feito após a parlamentar realizar uma viagem para os Estados Unidos, mesmo com a condenação de dez anos decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por coordenar e trabalhado em conjunto com o hacker Walter Delgatti para invadir o CNJ em 2023. Além disso, Zambelli também é alvo de investigações por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, e os chamados “inquérito da Fakes News” e “inquérito das milícias”.

Paulo Gonet, procurador-geral da República, pediu ao STF a prisão preventiva da deputada e o bloqueio de seus bens. Segundo a PGR, o ato da deputada pode ser classificado como tentativa de fuga e afeta diretamente a aplicação da lei, já que Zambelli teria deixado o país sabendo que havia uma condenação em curso e uma investigação em andamento.

Possível tentativa de fuga

O pedido de inclusão na lista da Interpol é considerado uma medida extrema e é utilizado quando há indícios de que o réu tenta escapar da justiça, dificultando o cumprimento da lei. A difusão vermelha emite alertas internacionais para a força policial de mais de 194 países, permitindo que a deputada seja detida por autoridades de qualquer local que integre a organização. Entretanto, isso classifica apenas a sua localização e detenção provisória, abrindo caminho para que as autoridades brasileiras deem seguimento na captura e prisão. Com o alerta internacional, Zambelli é impedida de circular livremente em outros países e pode ser detida pela polícia local em aeroportos, fronteiras, áreas públicas e estabelecimentos.


Carla Zambelli deixa o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão pelo STF (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)


A solicitação foi feita após Zambelli divulgar, nas redes sociais, que fará uma viagem para a Europa, supostamente para realizar um tratamento de saúde, e que em seguida se licenciaria do mandato. A defesa afirma que não havia impedimento legal para a saída dela, já que seu passaporte foi devolvido e não havia medida cautelar que a proibisse de sair do Brasil. No entanto, para a PGR, essa saída internacional é classificada como uma tentativa de fuga.

Repercussão do caso

Caso o Supremo Tribunal Federal concorde com a solicitação da PGR, a deputada terá seu nome na lista da Interpol e será considerada oficialmente como uma fugitiva. A Câmara dos Deputados será notificada sobre o possível mandado de prisão e poderá analisar o caso. A repercussão internacional do caso também ganha peso, já que expõe o Brasil e o Congresso Nacional em um cenário diplomático e jurídico global.

Em vídeo publicado, a parlamentar alegou perseguição política e classificou o pedido de prisão como "ilegal e inconstitucional". Ela sustenta que pretende se licenciar do mandato e que não sabe quando voltará para o Brasil.

A decisão está nas mãos do ministro relator no STF, que avaliará se os elementos apresentados pela PGR justificam tanto a prisão preventiva quanto o acionamento da Interpol.

Foto destaque: Deputada Federal Carla Zambelli tem o nome incluído na lista de procurados da Interpol (Reprodução: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


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