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Ondas de calor atingem sudeste asiático e especialistas explicam sobre os riscos

Altas ondas de calor tem atingido o sudeste da Ásia, causando temperaturas acima dos 40 ºC. Regiões da Europa também tem passado pela alta das temperaturas.

09 Jun 2023 - 09h48 | Atualizado em 09 Jun 2023 - 09h48
Ondas de calor atingem sudeste asiático e especialistas explicam sobre os riscos Lorena Bueri

Antes do início da estação mais quente no hemisfério norte, recordes de temperatura foram quebrados neste ano. Na Espanha, por exemplo, os europeus sofreram com altas temperaturas em abril, com média de 38,8°C, o que é extremamente incomum até na estação mais quente. A região sul e o sudeste da Ásia foram as mais atingidas por essa onda de calor persistente, que bateram todos os recordes de temperatura de todos os tempos, com altas temperaturas registradas em países como a Tailândia (45°C) e o Vietnã (44°C).

Singapura também bateu o recorde de temperaturas atingindo modestos 37°C. E Xangai, na China, registrou a temperatura mais alta do século, atingindo 36,7°C. Nós sabemos que mudanças climáticas tornam essas temperaturas cada vez mais prováveis, porém, altas ondas de calor  podem ter diferentes impactos, dependendo da variação de fatores como umidade ou a preparação de toda uma região para ondas extremas de calor.

Essa nova onda de calor no sudeste da Ásia também será lembrada durante muito tempo pelo alto nível de estresse provocado pelo calor no corpo. O estresse térmico é causado principalmente pela alta temperatura, mas outras variantes climáticas, como umidade, radiação ou o vento, também são relevantes.


Onda de calor atingiu a Espanha, deixando os termômetros com mais de 40 ºC. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Nossos corpos ganham o calor do ar à nossa volta, do sol ou dos nossos processos internos, como a digestão e a prática de exercícios físicos. E como resposta, o nosso corpo precisa eliminar parte desse calor. Nós perdemos um pouco de calor de forma mais direta, pelo ar à nossa volta e também pela respiração. Mas a maior parte desse calor é eliminada pela transpiração. Quando o suor da nossa pele evapora, é absorvida então a energia da pele e do ar à nossa volta, no formato de calor mais latente. Mas alguns fatores meteorológicos também afetam todo este processo. A ausência de sombra, por exemplo, deixa o nosso corpo exposto à luz do sol direta, enquanto a umidade alta faz com que a velocidade de evaporação da nossa pele diminua de forma significativa. 

E foi justamente esta umidade que tornou tão perigosa a recente onda de calor no sudeste da Ásia, já que é uma região do mundo com umidade extremamente alta. Condições de saúde pré-existentes e outras condições pessoais podem tornar algumas pessoas mais vulneráveis ao estresse térmico do que outras. Mesmo assim, pessoas saudáveis, que estão em plena forma física e bem aclimatadas, também podem sofrer com o estresse térmico, chegando até mesmo ao óbito, 

Pesquisas recentes destacam regiões com um risco maior de exceder os limites do estresse térmico, e inclui a Índia, Paquistão, o sudeste da Ásia, a península arábica, a África equatorial, a região equatorial da América do Sul e a Austrália. Essas regiões passam por grandes tensões térmicas, devido ao aumento do aquecimento global.

Foto destaque: População do Vietnã sofre com altas temperaturas. Reprodução/Pixabay

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