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Onda de calor extremo afeta diversas regiões do Brasil

São Paulo deve ficar 7° mais quente que o normal, inverno acaba no próximo sábado (23), onda de calor pode trazer riscos para a saúde, agricultura e meio ambiente

19 Set 2023 - 12h00 | Atualizado em 19 Set 2023 - 12h00
Onda de calor extremo afeta diversas regiões do Brasil Lorena Bueri

O Brasil está prestes a enfrentar uma onda de calor de proporções alarmantes, com potencial para bater recordes de temperatura e deixar várias áreas do país até 7°C mais quente do que o normal. A aparente, conhecida como "domo quente", está aproximando-se e preocupando cientistas, pois traz consigo sérios riscos para a saúde, para a agricultura e o aumento das queimadas em regiões como o Cerrado e o Pantanal.

A maior parte do país, com exceção de algumas áreas costeiras do Nordeste e do Sul do Rio Grande do Sul, sofrerá com temperaturas acima dos 30°C. Os modelos meteorológicos indicam que uma onda de calor persistirá até o próximo domingo (24) no Sul e até terça-feira (26) na maior parte do Sudeste.

Entretanto, o "domo quente" permanecerá estacionado em uma vasta faixa do país, incluindo o Centro-Oeste, o Sul da Amazônia, a maior parte do Nordeste e partes de São Paulo e Minas Gerais. Nessas áreas, não há previsão de rompimento no calor.

 

Super bolha quente

O "domo quente" pode ser comparado a uma bolha de dimensões continentais que aquece ou impede a formação de nuvens de chuva. Essa bolha é formada por sistemas poderosos de alta pressão atmosférica, que comprimem o ar, resultando em aquecimento por específico. À medida que a alta pressão se desloca do Atlântico para o Brasil, as temperaturas sobem consideravelmente.

Atenção especial é direcionada aos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins, sul do Acre e do Piauí, que estão no epicentro do "domo quente". Nesses locais, as temperaturas diárias podem ultrapassar os 40°C, com o auge do calor previsto para domingo.


Homem se refresca com água em dia quente. (Foto: reprodução/ Freepik)


Impactos na saúde, agricultura e meio ambiente

O "domo quente" traz consigo uma série de preocupações, incluindo impactos na saúde das pessoas devido à temperatura elevada e sensação térmica ainda mais elevada nas áreas expostas ao sol. 

O aumento das temperaturas pode levar a uma série de problemas, desde desidratação e insolação até complicações mais graves, como choques de calor e exacerbação de condições médicas pré-existentes. As altas temperaturas também podem afetar a qualidade do ar, aumentando os níveis de substâncias atmosféricas, o que pode levar a problemas de proteção, como asma e bronquite. O calor excessivo pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, aumentando o risco de ataques cardíacos e derrames.

É fundamental que as pessoas tenham consciência desses perigos e tomem medidas preventivas, como manter-se hidratadas, evitar a exposição ao sol direto durante os horários mais quentes e procurar locais com ar condicionado, especialmente durante as ondas de calor muito fortes. 

Além disso, a agricultura enfrentará condições adversas, e o risco de incêndios florestais, em particular no Cerrado e no Pantanal, aumentarão significativamente.

As áreas da Amazônia e da Mata Atlântica também estão sob risco devido à combinação de seca e temperaturas elevadas. Com a falta de chuva para limpar o ar, a poluição do ar também pode se agravar nessas regiões.

 

Ondas de calor intensos até dezembro 

Os cientistas alertam que esta onda de calor extremo pode ser apenas o início de uma série de eventos semelhantes nos próximos meses. A interação entre um El Niño poderoso, mudanças climáticas e anomalias de calor no Atlântico Sul está criando um cenário propício para extremos climáticos.

O El Niño está apenas começando a se manifestar. O auge dele deve ser por volta de dezembro. E mesmo antes disso teremos novos extremos. A primavera é normalmente um período de clima turbulento e está chega com as temperaturas já muito elevadas, sob um forte El Niño. A Defesa Civil, por exemplo, precisa estar alerta", explica Gilvan Sampaio, coordenador geral de Ciências da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

À medida que desce das altas altitudes, sua temperatura aumenta significativamente, e sistemas atmosféricos resultados, como os domos quentes, podem persistir por dias e até semanas. Portanto, é importante que a população esteja preparada para enfrentar esses eventos climáticos extremos e que as autoridades estejam atentas para tomar medidas de prevenção.

 

Foto destaque: Termômetro indicando altas temperaturas. Reprodução/Freepik. 

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