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ONG estadunidense volta a atuar em Gaza após ataque aéreo contra trabalhadores humanitários

O ataque aconteceu em 1º de abril e matou sete funcionários da World Central Kitchen

12 Abr 2024 - 09h22 | Atualizado em 12 Abr 2024 - 09h22
ONG estadunidense volta a atuar em Gaza após ataque aéreo contra trabalhadores humanitários Lorena Bueri

A Anera (American Near East Refugee Aid) voltou a atuar em Gaza após um período sem executar suas atividades na região. A ONG americana decidiu realizar “uma pausa temporária” em suas operações depois que um ataque aéreo matou sete funcionários da World Central Kitchen (WCK), em 1º de abril. 

Os funcionários da WCK foram mortos enquanto transportavam vítimas dos bombardeios na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu que o ataque contra a organização partiu do Exército israelense e explicou que as Forças Armadas irão apurar o caso com transparência. 

Comunicado

O presidente e CEO da Anera, Sean Carroll, comunicou nesta quinta-feira (11) que a decisão de interromper as operações em Gaza foi difícil, mas necessária e que agora a ONG americana está retomando suas atividades. 

“Com o total apoio de nossa equipe de Gaza, determinamos que as circunstâncias mudaram o suficiente para retomar nosso trabalho humanitário vital em Gaza”, disse Carroll.


Foto: Crianças fazem fila para receber comida enquanto voluntários distribuem comida para famílias palestinas (reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Além disso, o CEO enfatizou que novas medidas de proteção serão tomadas para que os trabalhadores humanitários estejam mais seguros durante a atuação na região. 

De acordo com o comunicado, a Anera atua para entregar refeições, pacotes de alimentos, kits de higiene, tendas, tratamentos médicos e na oferta de outros subsídios para as famílias em necessidade. 

World Central Kitchen

A WCK é uma organização não governamental sem fins lucrativos que foi criada com o intuito de oferecer refeições a pessoas atingidas por desastres em todo o mundo. Fundada em 2010 pelo chef José Andrés, a instituição atuou no Haiti após o terremoto que matou mais de 200 mil pessoas. Até hoje ela organiza a movimentação até os locais atingidos para fornecer assistência às pessoas que precisam. 

Foto destaque: Criança é vista com cerca de 200 caminhões carregados com ajuda humanitária. (reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

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