No Amazonas, o rio Negro é o maior fluxo de água da região e também o sétimo maior do mundo em volume hidríco. Apesar de sua magnitude conhecida mundialmente, a exponencial cheia que o rio vem apresentando tem assustado os moradorades da região. A cota máxima de água que é possivel relevar fica em torno de 28,7 e 30,1 m, porém o rio já ultrapassou os 27 m e vem causando estragos.
Alagamento provocado pela cheia do Rio Negro. (Foto: reprodução/Instagram/prefeitura de Boca do Acre)
Cinco cidades do interior do estado do Amazonas estão em localicade de risco. No entanto, até agora Boca do Acre é a que mais sofre com a cheia.
Localizada a 1.557 km de Manaus, o município contém pouco mais de 34 mil habitantes, sendo que desses, 1,7 mil famílias já foram prejudicadas pela alta dos rios, 1.200 delas se encontram em território rural.
Prefeitura prestando auxílio as familias afetadas. (Foto: reprodução/Instagram/Prefeitura de Boca do Acre)
Segundo a prefeitura de Boca do Acre, as familias atingidas estão sendo levadas para abrigos no centro da cidade.
Em decreto publicado, o prefeito da cidade, Zeca Cruz, declarou: "A cheia está causando danos materiais, ambientais, econômicos e sociais, afetando centenas de familias, destruindo plantações e criações, avarias nas vias públicas, problemas de saúde na população e interrupção do calendário escolar urbano e rural."
Portal de transparência da prefeitura de Boca do Acre. (Foto: reprodução/Instagram)
De acordo com o Diario Oficial dos municipios, Boca do Acre vem sendo atingida por enchentes e alagamentos desde o dia 22 de Março de 2022, e a situação se agrava mais e mais com o passar dos dias.
Além do municipio de Boca do Acre, outros dois municipios decretaram situação emergencial em decorrencia da alta no Rio Negro. Sendo eles: Humaitá e Manacapurú. Além deles, outras seis cidades permanecem em situação de alerta.
Foto destaque: Rio negro invadindo as ruas de Boca do Acre. (Reprodução/Instagram).