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Nigerianos viajam escondidos em leme de navio por 13 dias; entenda como

Os quatro homens passaram todo o trajeto da Nigéria ao Espírito Santo em uma área de somente 2m³. Sede e fome foram alguns dos riscos enfrentados por eles.

12 Jul 2023 - 17h00 | Atualizado em 12 Jul 2023 - 17h00
Nigerianos viajam escondidos em leme de navio por 13 dias; entenda como Lorena Bueri

Apertados em um espaço de 2m³, com fome, sede e à mercê da maré. Este é o cenário enfrentado pelos quatro nigerianos encontrados na última segunda-feira (10), após viajarem escondidos em um navio por 13 dias. Os homens, que foram descobertos ao chegar no Porto de Vitória, no Espírito Santo, passaram toda a viagem em uma pequena área próxima ao leme do navio.

Em busca de deixar seu país, os nigerianos embarcam clandestinamente em um navio cargueiro no dia 27 de junho, quando ele saiu de Lagos, na Nigéria. A chegada em Espírito Santo ocorreu após 13 dias, depois que eles percorreram cerca de 5,5 mil km.

Na última segunda-feira (10), os quatro foram localizados por tripulantes do navio, que acionaram o Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal (Nepom). Por conta da condição precária em que estavam e por “motivos humanitários” foi autorizado o desembarque dos homens. 


PF resgata nigerianos escondidos em leme de navio. (Foto: Reprodução/Poder360).

PF resgata nigerianos escondidos em leme de navio. (Foto: Reprodução/Poder360).


Os homens viajaram escondidos na casa do leme – local de 2m³ e com acesso tanto interno, quanto externo - e no próprio leme. Segundo a Polícia Federal, a casa do leme possuía uma área tão pequena que os nigerianos tinham que revezar, ou seja, enquanto três pertenciam no local de 2m³, um ficava exposto em cima do leme.

Por percorrerem o caminho em um ambiente aberto ao mar, os homens passaram não somente por risco de afogamento, como frio. De acordo com a PF, ao serem encontrados, eles vestiam três peças de roupas, sobrepostas umas as outras.

As condições precárias dos nigerianos, contudo, não se deviam somente a estes riscos. Os quatro informavam a Polícia Federal que passaram fome e sede, pois a água teria acabado três dias antes de serem encontrados e a comida teria durado somente alguns dias.

Até o momento, os quatro estão sob custódia do Nepom, até que sejam mandados de volta a Nigéria, em cerca de 25 dias.

 

Foto destaque: Nigerianos escondidos no leme do navio. Reprodução/CNN.

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