As defesas de Israel não permitiram que passassem pelo menos 60 toneladas de explosivos a bordo de mais 350 projéteis iranianos. Porém, indo contra os avisos do presidente dos EUA, Joe Biden, para então aceitar a vitória e também ameaças do presidente do Irã, Ebrahim Raísi, de uma resposta severa e dolorosa a qualquer retaliação.
Mudança de paradigma
O Comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), afirmou: “decidimos criar uma nova equação". Dessa forma, Teerã está pegando a estratégia de Israel, fazendo uma grande mudança de paradigmas através de milícias.
No passado, Israel fez ataques muito audaciosos, quando confrontado por ameaças de existência.
O próximo passo vem sendo determinado com estratégia, pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da defesa Yoav Gallant, o antigo rival político de Netanyahu, Benny Ganz e ainda os membros centrais do gabinete de guerra de Israel.
Vários chefes e oficiais de segurança e inteligência foram trazidos, e Netanyahu está sendo pressionado a ir com tudo no ataque.
“Vamos construir uma coalisão regional para cobrar um preço do Irã”, disse Ganz, um dos membros do gabinete de guerra. Gallant destaca a oportunidade de estabelecer coalizão internacional e uma aliança estratégica para combater a ameaça representada pelo Irã. Insinuando, o ministro da defesa disse que as instalações nucleares do Irã estão em sua mira, afirmando que é um estado que ameaça colocar ogivas nucleares nos seus mísseis.
Presidente de Israel, Netanyahu (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Ameaça à paz mundial
Entretanto, Netanyahu disse: "a comunidade internacional deve continuar unida em resistir a essa agressão iraniana que ameaça a paz mundial".
Temendo a reação dos Estados Unidos, não atacará Israel até então, e agora Netanyahu está vivendo a maior aposta de sua carreira, tendo em vista que é conhecido como um sobrevivente político. Apostando o sangue de seu país da ruptura com a América.
Foto destaque: Netanyahu (Reprodução/Jacquelyn Martin/Pool/AFP via Getty Images Embed)