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Moraes retira sigilo da decisão de prisão dos suspeitos no Caso Marielle

O ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF, tornou públicos neste domingo (24) os documentos que fundamentaram a prisão dos suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018

24 Mar 2024 - 15h20 | Atualizado em 24 Mar 2024 - 15h20
Moraes retira sigilo da decisão de prisão dos suspeitos no Caso Marielle Lorena Bueri

O caso Marielle Franco envolve o assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Marielle, uma defensora dos direitos humanos e crítica da violência policial, foi morta a tiros no Rio de Janeiro. O crime causou comoção nacional e internacional devido à sua atuação política e às suspeitas de envolvimento de autoridades e milícias locais. Neste domingo (24), o ministro Alexandre de Moraes retirou o sugilo dos documentos sobre a prisão, que serão disponibilizados após digitalização.


Foto de Marielle Franco estampada em camiseta acompanhada da frase "Marielle Presente" (Foto: reprodução/Getty Images Embed) 


Prisão após delação premiada

Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos pela Polícia Federal, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de obstruir as investigações.

Os documentos liberados incluem a decisão de Moraes autorizando a prisão preventiva, além dos pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal.

O STF anunciou que esses materiais serão disponibilizados ao público após serem digitalizados, processo que ainda não havia sido concluído até as 13h40 do domingo.

Em comunicado, o STF confirmou que as prisões dos três indivíduos foram sem prazo definido e serão submetidas ao referendo da Primeira Turma do STF em plenário virtual ao longo do dia seguinte.

Além das prisões, foram ordenadas medidas como busca e apreensão, bloqueio de bens e afastamento das funções públicas.

Saiba quem são os suspeitos de mandar matar Marielle

Os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco são os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, ambos apontados como os possíveis mandantes do atentado que resultou na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), enquanto Chiquinho Brazão é deputado federal pelo União Brasil. Além deles, o delegado Rivaldo Barbosa também foi preso sob suspeita de obstruir as investigações relacionadas ao caso.

Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Chiquinho é deputado federal pelo União Brasil, e Rivaldo é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da Polícia Civil.

Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Os advogados de Domingos e Rivaldo afirmaram a inocência de seus clientes, enquanto Chiquinho ainda não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

Foto destaque: colagem de fotografia de Marielle Franco no Rio de Janeiro (Reprodução/ Fabio Vieira/ FotoRua/ NurPhoto via Getty Images embed)

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