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Mais de cem brasileiros se alistam para lutar pela Ucrânia

De acordo com o diplomata Tkach, para os jovens brasileiros que desejam se voluntariar é necessário experiência e que os ucranianos que pretendem se alistar, possuam também o inglês

04 Mar 2022 - 11h01 | Atualizado em 04 Mar 2022 - 11h01
Mais de cem brasileiros se alistam para lutar pela Ucrânia Lorena Bueri

Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, informou que nos últimos dias, o país já recebeu mais de cem cartas de brasileiros propondo lutar ao lado das tropas ucranianas no embate contra a o exército militar russo. Tkach não conseguiu definir a quantidade exata de pedidos de alistamento, contudo, afirmou não ter conseguido atender ao volume de demandas.  

Através das redes sociais, brasileiros se organizaram para viajarem para Ucrânia com o intuito de se alistarem ao exército do país. De acordo com o diplomata, para que seja possível ingressar na liga estrangeira das forças armadas ucranianos, além de experiencia é necessário que falem pelo menos o inglês.  


Exército ucraniano(Foto: Reprodução/ AFP/Getty Images )


No que se refere a idade mínima, segundo o encarregado, jovens de 18 anos ainda não possuem experiência.  O encarregado de negócios ucraniano, que por sua vez assume o lugar do embaixador quando não há nenhum no país, alegou também que aguarda uma portaria de Bolsonaro para que consiga trazer ucranianos que desejam vir para o Brasil. Vale ressaltar, que na última segunda-feira (01), o presidente Bolsonaro deu sua palavra em relação a entrega dos vistos humanitários. Segundo o Tkach, não são muitos ucranianos que desejam vir para o Brasil.  

“Não é grande [o número de ucranianos que querem vir para o Brasil]. Até agora são os familiares dos ucranianos que já estão aqui — afirmou o encarregado e ressaltou: — Até agora não tem previsão. Só sabemos que existe consultas de como é possível trazê-los para cá”.

O diplomata Tkach foi incisivo ao tornar defender que empresas brasileiras rompem as relações comerciais com a Rússia. Cabe destacar, que a fabricante de aviões Embraer foi quem saiu na frente ao aderir às sanções econômicas impostas por governos e empresas ao país de Putin. 

“Esperamos que as empresas cortem os laços comercias com as empresas russas. Isso já está acontecendo” completou Tkach, destacando a Embraer. 

Foto destaque: Encarregado Anatoliy Tkach. Reprodução / Ed Alves / CB/D.A.Press

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