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Macron compara atos contra a nova previdência na França com vandalismo no Brasil

Em atos antidemocráticos manifestantes repudiam reforma previdenciária na França e Macron diz que a reforma vai ser aprovada até o final do ano, e chama ato de extrema violência

22 Mar 2023 - 20h57 | Atualizado em 22 Mar 2023 - 20h57
Macron compara atos contra a nova previdência na França com vandalismo no Brasil Lorena Bueri

O atual presidente da França Emmanuel Macron vive uma pressão em seu país com as manifestações, segundo ele a manifestação é comparada com os atos de 8 de janeiro em Brasília. O País vai passar por uma reforma da previdência onde gerou insatisfações da população, os protestos vem acontecendo em todo o país, segundo Macron os manifestantes estão usando da violência nas manifestações.


Emmanuel Macron (Foto:Reprodução/agênciaBrasil)


A reforma foi apresenta em 10 de janeiro pela ministra Élisabeth Borne e treze dias depois foi aprovada pelo conselho de ministros.  Macron alega que é necessário a reforma pois se isso não acontecer estão em risco pois continuam a financiar o crédito.

Pontos da nova previdência na França

O tempo de contribuição terá um aumento em três meses, em 2027 a pessoa terá que ter trabalhado 43 anos e ter a idade mínima de aposentadoria que passará para 64 anos, e para ter direito à aposentadoria completa o francês irá precisar está dentro desses parâmetros. As pessoas que tem algum tipo de problema que a impeça de trabalhar poderão trabalhar no máximo até os 62 anos, os com algum tipo de deficiência poderá parar aos 55 anos. Para os militares nada mudou.

Macron repudiou os atos como extrema violência e disse “Quando os Estados Unidos passaram pelo que aconteceu no Capitólio, quando o Brasil passou por isso, quando houve extrema violência na Alemanha ou na Holanda, ou conosco no passado, devemos dizer que nós respeitamos, nós ouvimos, nós queremos fazer o país avançar, e por isso que quero discutir essa reforma , mas não podemos aceitar facções”

Essa reforma causou a indignação de milhares de Franceses, uma média de 1,1 milhão de pessoas foram as ruas contra a proposta (19 jan). Com isso foi prejudicado o metrô, pontos turísticos que foram fechados.

Foto Destaque: Manifestações França Foto:Reprodução/Gazeta do Povo

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