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Lula reitera condenação aos ataques de Israel em Gaza e classifica ações como genocídio

Durante discurso em Brasília, presidente afirmou que ações israelenses ultrapassam os limites da legítima defesa

03 Jun 2025 - 14h00 | Atualizado em 03 Jun 2025 - 14h00
Lula reitera condenação aos ataques de Israel em Gaza e classifica ações como genocídio Lorena Bueri

Durante entrevista coletiva, realizado nesta segunda-feira (03), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar veementemente os ataques de Israel na Faixa de Gaza, descrevendo os atos de vingança e genocídio contra o povo palestino.

Lula destacou a morte de nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, vítimas de um bombardeio israelense, como exemplo da brutalidade do conflito.

O Presidente brasileiro enfatizou que as ações de Israel não se tratam mais de legítima defesa, mas sim de uma campanha sistemática para expulsar os palestinos de seu território legítimo, privando o povo das condições mínimas de vida: "[Israel] vem dizer que é antissemitismo? Precisa parar com esse vitimismo. O que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio, é a morte de mulheres e crianças que não estão participando de guerras".

Lula já havia comparado anteriormente os ataques israelenses ao Holocausto, o que gerou críticas e uma crise diplomática com Israel.

Repercussão Internacional e críticas ao governo de Israel

As declarações de Lula refletem uma crescente preocupação internacional com a situação humanitária em Gaza. Organizações como o Unicef condenaram os ataques israelenses, destacando o alto número de vítimas civis, incluindo crianças. O Itamaraty também afirmou que os ataques violam o direito internacional humanitário.

Desde o início da ofensiva, mais de 50 mil palestinos foram mortos, segundo Ministério da Saúde de Gaza. Além disso, Israel tem imposto bloqueios severos à entrada de suprimentos, dificultando o acesso à água potável, alimentos e ajuda médica, o que agrava ainda mais a crise humanitária na região.


Coletiva presidente Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Foto: reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


O governo de Israel, por sua vez, alega que os bombardeios têm como alvo líderes do Hamas e infraestrutura militar. No entanto, especialistas e autoridades internacionais contestam essa justificativa, apontando para ataques indiscriminados que resultam em mortes de civis e destruição de infraestrutura essenciais, como hospitais e centros de ajuda humanitária.

Posição do Brasil e apelo por solução pacífica

O Brasil, sob a liderança de Lula, tem defendido a criação de um Estado palestino e a retomada do processo de paz entre israelenses e palestinos. O presidente brasileiro apelou à comunidade internacional para intervir e busque uma solução duradoura para o conflito, garantindo a segurança e os direitos do povo palestino.

Em janeiro de 2025, Lula celebrou o anúncio de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mediado por países como Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo previa a retirada de militares israelenses e a libertação de reféns, trazendo esperança para a região. No entanto, a continuidade dos ataques e a escalada da violência demonstram a fragilidade do cessar-fogo e a urgência de uma solução definitiva para o conflito.

Foto Destaque: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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