Neste sábado (21), um grupo de ex-líderes de Estado emitiu uma declaração, onde os mesmos solicitam que sejam feitas ações internacionais. O motivo por trás desta declaração seria a escalada de violência na Venezuela.
Em uma carta assinada pela Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (IDEA), eles também denunciam que fazem denúncia sobre uma invasão armada na Baixada Argentina em Caracas, onde estão asiladas seis pessoas opositores de Nicolás Maduro desde o mês de março.
Invasão armada a embaixada da Argentina (Vídeo: reprodução/YouTube/Pauta Militar)
Declaração
A declaração, emitida pelos ex-chefes de Estado, afirma que a invasão armada seria violar com os assuntos diplomáticos. Ainda afirma, a finalidade é pressionar os asilados com falta de alimentos e alojamentos. Os asilados são apoiadores da opositora de Maduro, a María Corina Machado.
O grupo confirma que os asilados foram deportados para a Venezuela, onde vão ser julgados Fernando Martínez Motula e todos os companheiros por estarem a praticar atividades golpistas. Ainda na declaração, foi falado não ter concedido a proteção para Motolla, para deixar o país. Motolla foi ministro dos transportes e de comunicação, na gestão da presidência de Carlos Andrés Pérez, no período da década de 1990.
Grupo de ex-líderes
Em decorrência disto, pede por uma ação da Organização dos Estados Americanos (OEA), União Europeia e da Corte Penal para que medidas sejam tomadas para ajudar neste caso. Desde o mês de agosto, a embaixada da Argentina vem sendo protegida pelo Brasil, após a Venezuela se desligar das relações com a Argentina, que alegou ter tido fraudes na eleição que colocou o presidente Maduro como reeleito.
No final do mês de novembro, policiais de nacionalidade venezuelana se posicionaram em volta da embaixada da Argentina. Os apenados denunciaram que os policiais haviam cortado o serviço de água e de energia elétrica. Ainda acrescentaram que impediram a entrada de um caminhão que carregava água potável para a residência. O Ministério das Relações Exteriores argentino relatou que essas atitudes são consideradas como forma de intimidação e hostilidade e fez exigências para que a Venezuela emita os salvos-condutos, para a saída segura dos asilados do país.
Foto Destaque: placa na fachada da embaixada da Argentina (Reprodução/Getty Images Embed/Leonardo Fernandez Viloria)