Na manhã desta quarta-feira (5), as goianas presas no aeroporto da Alemanha após terem suas malas trocadas em Guarulhos por malas com drogas, tiveram a sua prisão mantida após passarem por audiência de custódia pela Justiça de Frankfurt. A brasileiras comprelatar neste dia 5, um mês detida em uma penitenciária feminina da cidade alemã.
De acordo com o gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, o juiz alemão requereu que as provas obtidas pela Polícia Federal (PF) durante as investigações, sejam encaminhadas ao Ministério da Justiça e pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.
Foto: Aeroporto de Brasília Reprodução/Instragram
A Polícia Federal já encaminhou para a Alemanha o inquérito por adida aduaneiro, conforme dito pelo juiz alemão durante a audiência de custódia. O adida aduaneiro é responsável por representar o Brasil em assuntos técnicos e de negociação internacional. O juiz além de pedir as provas, solicitou informações sobre a investigação e o inquérito das presas na operação de terça-feira.
Importante frisar que as autoridades da Alemanha afirmaram que há indícios fortes e suficientes de que as goianas são de fato inocentes, mas mesmo assim querem ter acesso completo a investigação feita pela Polícia Federal, que obteve acesso aos vídeos do aeroporto e com a prisão dos suspeitos de realizarem a troca, para então poder soltar as brasileiras que já estão um mês detidas no presidio alemão feminino.
Após a prisão das goianas, a Polícia Federal começou a investigar o crime de tráfico de drogas, achando alguns indícios fortes de que as brasileiras não estavam levando a droga (cocaína) para a Alemanha e com o andar da investigação descobriu que no Aeroporto Internacional de Garulhos, São Paulo, funcionários terceirizados do aeroporto estavam trocando etiquetas das malas que eram despachadas para poder enviar as drogas para o exterior. Dessa investigação que ainda está em curso já resultou com seis pessoas presas.
Foto destaque: Aeroporto de Brasília Reprodução / Instagram