Nesta terça-feira, 25, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden se reuniu com Rishi Sunak, premiê do Reino Unido. Após o primeiro contato, ambos concordaram em trabalhar juntos para sustentar a Ucrânia e, ao mesmo tempo, se opor à China, assim informou a Casa Branca, Washington DC.
A conversa entre os líderes ocorreu poucas horas após Sunak assumir a posição de primeiro-ministro. O britânico teve rápido crescimento dentro da política, durante o governo de Boris Johnson, foi ministro das Finanças nos anos de 2021 e 2022, e agora, diante da renúncia de Liz Struss, Sunak deverá cuidar da crise econômica no país, a inflação se encontra no nível mais alto dos últimos 40 anos.
Presidente Joe Biden discursa dentro da Roosevelt Room. (Reprodução/Tom Brenner/CNN Politics)
"Os líderes reafirmaram a relação especial entre nossos países, ressaltando seus desejos de aumentar a cooperação em questões críticas para a segurança e prosperidade global", texto oficial informado pela Casa Branca da conversa entre Biden e Sunak.
Também, o comunicado oficial declara: "Os líderes concordaram em trabalhar juntos para apoiar a Ucrânia e responsabilizar a Rússia por sua agressão" iniciadas em fevereiro, as invasões russas nos territórios ucranianos continuam até hoje, já contam mais de 130 dias de guerra direta entre os países. O Reino Unido tem se mostrado um grande aliado de Washington na Europa, ao disponibilizar armamentos e demais apoios ao exército ucraniano.
Além das preocupações com a guerra na Ucrânia, os Estados Unidos enxergam a China como seu principal oponente econômica e geopoliticamente no cenário mundial, "abordar os desafios apresentados pela China e garantir recursos elétricos, sustentáveis e acessíveis.". Tal rivalidade vem de muitos anos, principalmente no ramo da política.
"A China é uma parceira e uma oportunidade para o desenvolvimento de todos os países, não um desafio nem uma ameaça", alega Wang Wenbin, vice-diretor do Departamento de Informação do Ministério de Relações Exteriores da China.
Posteriormente, Wang concluiu: "Em vez de propagar sua desatualizada 'teoria da ameaça da China' e formar um pequeno grupo sem futuro, deveria tentar estabelecer uma nova mentalidade de abertura, inclusão e cooperação ganha-ganha. E fazer mais para promover a paz mundial e o desenvolvimento."
Foto Destaque: Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos. (Reprodução/Anna Moneymaker/Thefirstcouple via Instagram)