Na manhã de terça-feira (24), pelo horário local, as autoridades japonesas emitiram um alerta de tsunami que pode atingir as ilhas Ogasawara e Izu, após um terremoto de magnitude 5,9 no Oceano Pacífico. A Agência Meteorológica do Japão informou que o epicentro do terremoto foi 600 Kms ao sul de Tóquio, com uma profundidade de 10 Kms. Ondas de cerca de um metro atingiram as ilhas alertadas. Segundo a TV japonesa NHK, nenhum dano foi registrado até o momento.
O alerta e o risco de tsunamis
Um alerta de tsunami foi emitido para as ilhas pouco povoadas de Ogasawara e Izu, no Oceano Pacífico. Após o terremoto, a área foi atingida por ondas de até um metro de altura. Embora ondas desse tamanho não tenham inicialmente um elevado potencial destrutivo, a preocupação é que, com o avanço das águas, ocorram inundações, podendo causar danos graves às estruturas das cidades atingidas. As autoridades japonesas estão monitorando a situação e recomendaram que os residentes das ilhas tomem precauções e se mantenham longe das áreas costeiras até que o alerta seja suspenso.
Infográfico intitulado "Terremoto de magnitude 5,9 atinge o Japão" criado em Ancara, Turquia (Reprodução/Omar Zaghloul/Anadolu/Getty Images)
Atividade sísmica no Japão
O Japão é um dos países mais sensíveis a terremotos no mundo, devido à sua posição geográfica, localizada no encontro de quatro grandes placas tectônicas: a placa do Pacífico, a placa das Filipinas, a placa Euroasiática e a placa Norte-Americana. Isso faz com que o Japão seja uma das regiões mais propensas a atividades sísmicas no planeta.
No início deste ano, um terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa oeste do Japão, resultando em mais de 200 mortes no arquipélago japonês. O alerta de tsunami naquela ocasião durou 24 horas. Embora o tremor mais recente tenha sido de menor intensidade, e apesar do alerta de tsunami divulgado pelo governo japonês, Segundo a agência de notícias Reuters a emissora pública NHK informou que nenhum dano significativo foi registrado em nenhuma parte do país.
Foto Destaque: Ondas altas são observadas ao longo da costa em japonesa (Reprodução/Kyodo News/Getty Images)