Por volta das 22h30 desta quarta-feira (6), o prédio da redação do jornal Folha de São Paulo foi atingido por um projétil, que acabou perfurou uma das janelas do quarto andar do edifício. Jornalistas que estavam trabalhando no local ouviram um estampido no momento. A Polícia investiga o caso.
Janela da redação do jornal Folha de São Paulo. (Foto/Reprodução/yahoo!)
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, "o estampido ouvido pelas testemunhas indica que o projétil possa ter saído de uma arma de cartucho". Não houve feridos.
O edifício fica na Alameda Barão de Limeira, no bairro Campos Elíseos, na região central da capital paulista. O caso está sendo investigado por agentes do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), que foram até o local nesta quinta-feira (7). Não há prazo para a conclusão das investigações.
Em nota, A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) se manifestou, posicionando-se contra "qualquer forma de intimidação aos jornalistas, aos veículos e à liberdade de imprensa".
"Às vésperas do 90º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, o governo de São Paulo reafirma os princípios que uniram os paulistas ao longo da história: combate aos arroubos intervencionistas e intimidatórios, valorização dos pilares constitucionais e defesa intransigente da democracia e das liberdades civis.
São esses princípios que fizeram de São Paulo um Estado unido, autônomo e forte. E são eles que nos levarão ao porto seguro do desenvolvimento econômico com melhores oportunidades para todos”, descreve a nota.
O Grupo Folha é um dos principais conglomerados de mídia do país. Controla o jornal Folha de S.Paulo, seu site noticioso (folha.com.br); o Datafolha, que é um dos institutos de pesquisa; uma agência de notícias (Folhapress); e o Centro Tecnológico Gráfico-Folha (CTG-F). E é sócio da SPDL, empresa de distribuição e logística estabelecida com o jornal "O Estado de S. Paulo".
Foto destaque: Edifício da redação Folha de São Paulo. Reprodução/ Nelson Almeida /AFP.