O Exército israelense emitiu um comunicado pedindo para que os moradores da Cidade de Gaza deixem a região norte em até 24 horas e sigam para o sul da região. O aviso foi feito na noite desta quinta feira (12) e o prazo é até às 18 horas desta sexta feira (13), horário de Brasília.
Faixa de Gaza
Em um vídeo publicado nas redes sociais, um porta-voz do Exército diz que civis devem sair “para própria segurança” e só voltarem para a Cidade de Gaza quando o governo de Israel permitir. Vivem na região norte de Gaza cerca de 1,1 milhão de pessoas, segundo o Exército, o aviso é apenas para a Cidade de Gaza que possui 677 mil habitantes. A ONU já transferiu seu centro de operações para o sul da Gaza e pede para Israel cessar qualquer ordem de ataque pois acarretaria em “consequências humanitárias devastadoras”.
Pessoas fugindo nos escombros após ataque aéreo na Faixa de Gaza. (Foto: reprodução/Diário de Pernambuco/Mahmud Hams/AFP)
A Organização Mundial da Saúde(OMS), apela para as autoridades israelenses e afirmam que mover pessoas que estão nos hospitais de Gaza em estado grave é uma “sentença de morte”.
O Exército israelense diz que está se preparando para a probabilidade de uma operação terrestre em Gaza, mas ainda não receberam ordens para avançar. A ordem de retirada de pessoas parece ser um indicativo que o Exército entre em Gaza. O chefe de comunicação do Hamas, Salama Marouf, se manifestou nesta sexta feira (13), dizendo para os moradores do norte de Gaza permanecerem em suas casas e se manterem firmes durante este momento de guerra.
Confronto entre Israel e Palestina
A relação entre Israel e Palestina é um dos conflitos mais longos da história e, no último sábado (07), ganhou mais um capítulo, quando um ataque surpresa com mais de 2,5 mil foguetes foi enviado pelo grupo terrorista Hamas contra o território israelense, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. O governo de Israel afirma que há mais de 100 israelenses reféns pelo Hamas. O conflito já conta com mais 2.800 mortos.
Foto Destaque: Fumaça sobe sobre a Cidade de Gaza durante ataques aéreos israelenses. Reprodução/Mahmud Hams/AFP/O Globo