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Interpol avalia pedido de inclusão de Carla Zambelli na lista de foragidos internacionais

Decisão do STF leva o nome de Carla Zambelli à Interpol que analisará a inclusão da mesma na lista de foragidos internacionais mesmo com cidadania italiana

04 Jun 2025 - 18h36 | Atualizado em 04 Jun 2025 - 18h36
Interpol avalia pedido de inclusão de Carla Zambelli na lista de foragidos internacionais Lorena Bueri

Nesta quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou que o nome da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fosse encaminhado à Interpol. A intenção é colocá-la na lista de foragidos internacionais, chamada de Difusão Vermelha. Essa decisão surgiu depois da emissão de uma ordem de prisão preventiva contra a deputada, em meio a uma investigação sobre possíveis delitos virtuais.

O pedido foi encaminhado pela Polícia Federal, que atua como representante da Interpol no Brasil, e agora depende da aprovação do Ministério da Justiça, sob a responsabilidade direta da Diretoria de Cooperação Internacional. Se a Interpol aprovar, Zambelli será vista como fugitiva em 196 nações.

Processo não é afetado pela cidadania italiana

De acordo com informações obtidas junto à Interpol, a dupla cidadania de Carla Zambelli, em princípio, não impede que seu nome seja incluído na lista de procurados da Difusão Vermelha. Contudo, cada caso é examinado com atenção, baseando-se em critérios específicos, incluindo a análise de possíveis denúncias de perseguição política, religiosa ou étnica, que podem levar ao indeferimento do pedido.

A ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes também instrui que a decisão seja notificada às autoridades judiciais da nação onde a parlamentar está neste momento, com o propósito de protocolar um pedido formal de extradição, se a Interpol concordar com a requisição feita pelo Brasil. Zambelli admitiu na última terça-feira (3) que saiu do país, após receber uma condenação de dez anos de prisão por seu envolvimento no caso da invasão, com a ajuda do hacker Walter Delgatti.


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Carla Zambelli durante a convenção nacional do Partido Liberal (PL) (Foto: reprodução/MAURO PIMENTEL/Getty Images Embed)


Além da prisão, outras sanções foram impostas

A ordem do STF não se limita ao pedido de prisão. Moraes determinou também o bloqueio do passaporte da parlamentar, o congelamento de repasses financeiros provenientes da Câmara dos Deputados e a suspensão de suas contas nas redes sociais, como Instagram, Facebook e TikTok. Essas medidas visam restringir os meios de comunicação e de locomoção da deputada enquanto a tramitação do processo segue em curso no Brasil e no exterior.

A decisão reflete uma escalada nas medidas judiciais contra a deputada, que agora depende da decisão da Interpol para saber se poderá ser detida em território estrangeiro e eventualmente trazida de volta ao Brasil por meio de um processo de extradição.


Foto Destaque: Carla Zambelli (Reprodução/EVARISTO SA/Getty Images Embed)

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