Nesta quinta-feira (6), o grupo terrorista Hamas determinou uma articulação contra o presidente norte-americano Donald Trump. O republicano havia revindicado o controle integral de Gaza e a saída dos palestinos residentes na terça-feira (4). Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump ainda sugeriu a construção de imóveis no território.
A polêmica
Em uma declaração polêmica em Washington, Trump despertou críticas por toda parte quando declarou retirar “todos os moradores” de Gaza e assumir o controle do território. Na comunidade internacional, a fala do presidente trouxe um alarme sobre o futuro das terras palestinas.
Não é a primeira vez em que o republicano diz em “limpar” de maneira involuntária a extensão de Gaza e encaminhar a população para países árabes. Mas, a Organização das Nações Unidas repudia a ação e expõe ser ilegal tal atitude. Ao seu lado, Netanyahu se posicionou nesta manhã com uma ordem para a “saída voluntária” de todos os palestinos em exercício das Forças Armadas.
Donald Trump encontra com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu (Vídeo: reprodução Instagram/@realdonaldtrump)
Reação de Hamas
Na defensiva por seu território, Hamas apelou aos outros países árabes e grupos que agem na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Seu pedido é para que se posicionem e confrontem as ações de Trump como aliados. Entre eles, estão a Frente Popular para a Libertação da Palestina, a Jihad Islâmica e o Fatah.
Plano de Trump
O plano para Washington tomar as terras ao fim do conflite entre palestinos e israelenses foi publicado na rede social Truth Social, mídias especializada do Trump. Sua estratégia é transformar as comunidades com casas novas e modernas, além de seguras e bonitas. Seu discurso com tom “amigável” propõe “um dos maiores desenvolvimentos do tipo na Terra”.
Nesta quarta-feira (5), Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, retrocedeu com a proposta após a onda negativa de repercussões. Ela alegou que o deslocamento não seria definitivo e a reconstrução proposta não seria de responsabilidade dos Estados Unidos.
Foto destaque: Bandeira dos Estados Unidos pegando fogo (Reprodução/Martin Bernetti/Getty Images Embed)