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Hackers são capturados por invasão a banco de dados de senhas do governo

Durante uma operação da Polícia Civil do DF, hackers foram presos por invadir sistemas estatais e criar um banco com 76 milhões de senhas privadas e do governo

12 Abr 2024 - 18h07 | Atualizado em 12 Abr 2024 - 18h07
Hackers são capturados por invasão a banco de dados de senhas do governo  Lorena Bueri

Nesta sexta-feira (12) uma operação foi iniciada pela Polícia Civil do Distrito Federal, mirando um coletivo de hackers acusados de violar sistemas estatais e compilar um arsenal de 76 milhões de credenciais adquiridas de forma ilícita 

Ataques cibernéticos e prisões 

Segundo a polícia, os hackers tinham senhas privadas e credenciais de órgãos públicos, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal de Justiça do DF e Ministério Público do DF, que permitiam acesso a sistemas internos e sensíveis. Um dos hackers presos confessou que usava os dados para cometer crimes de extorsão e as informações eram vendidas pela internet para outros criminosos.


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Hakers são  presos em uma operação realizada pela polícia civil do Distrito Federal (Foto: reprodução/Sarayut Thaneerat/Getty Images Embed)


Até a última atualização, agentes executam mandados de prisão preventiva, temporária e de busca e apreensão em Fortaleza, no Ceará, Feira de Santana, na Bahia, e Penalva, no Maranhão. Até o momento, duas prisões foram realizadas. 

O MPDFT afirmou que nenhum sistema ou banco de dados da instituição foi violado. Além disso, destacou que o processo em questão está sob sigilo judicial, e o MPDFT não fará comentários a respeito.

Hacker internacional  

A Polícia Civil informou que o principal hacker do grupo já havia sido preso pela Polícia Federal em 2020 e 2021, por invadir sistemas do Tribunal Superior Eleitoral, Polícia Civil, Ministério Público de Minas Gerais e Tribunal de Justiça de Goiás. Ele também é investigado por outros ataques cibernéticos em diversos países, incluindo Estados Unidos e NASA. 

A Polícia Civil alertou que os suspeitos podem ser indiciados por diversos crimes, incluindo associação criminosa, invasão de dispositivos informáticos, receptação e extorsão. Se forem condenados, enfrentarão penas que podem ultrapassar 20 anos de prisão.

 

Foto destaque: Os hackers tinham senhas privadas e credenciais de órgãos públicos (reprodução/eclipse_imagens/Getty Images Embed)

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