O governo federal mobilizou-se para ajudar o Rio Grande do Sul, enviando quatro purificadores de água. Os equipamentos permitem purificar até 1 milhão de litros de água por dia, disse Simone Tebet, ministra de Planejamento. Segundo informações dadas por ela, os equipamentos serão distribuídos para as quatro cidades que concentram os maiores abrigos do estado, as cidades de Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba.
O que disse a ministra
Na manhã desta quarta-feira (8), a ministra Simone Tebet desembarcou no Rio Grande do Sul, e reforçou que o governo federal está determinado em acelerar a liberação de recursos para ajudar o estado, eliminando as burocracias para permitir a chegada rápida de recursos no local. “Vamos mostrar in loco que a equipe econômica e o presidente Lula não medirão esforços para a liberação de recursos, no tempo necessário, sem burocracia”, disse a ministra ao blog. Simone também afirmou que o presidente Lula irá anunciar os detalhes do pacote econômico para o estado, no prazo de 48 horas (2 dias).
Simone fala ações para ajudar o estado (Vídeo: reprodução/YouTube/Simone Tebet)
Simone também está envolvida na estruturação do pacote para ajudar o estado, combinando liberações de créditos imediatos, articulado pelo governo federal, há medidas com impacto indireto na reconstrução do Rio Grande do Sul.
A ministra está viajando na companhia da primeira-dama Janja Silva, e os ministros Waldez Góes, da Integração, e Paulo Pimenta, da Secom, logo mais, eles darão uma entrevista coletiva, onde será dado mais detalhes sobre a ajuda ao estado.
Emissão de documentos
O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, informou que equipes da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e da Secretaria Nacional de Cidadania encontram-se no Rio Grande do Sul, para levantar a demanda da população para providenciamento da emissão dos documentos perdidos nas enchentes, também destacou que novos canais do Disque 100 foram disponibilizados, onde podem relatar desaparecimentos, pedir resgate, doar ou se voluntariar para trabalhar nas regiões afetadas, denunciar violações dos Direitos Humanos e relatar crianças e adolescentes que estão desaparecidos ou sem seus responsáveis.
Foto Destaque: Rio Grande do Sul (Reprodução/Divulgação/CNN Brasil)