Governo dos EUA aprova nova lei que permite prisão de imigrantes suspeitos

Desde que Donald Trump voltou ao poder, na última segunda-feira (20), ele começou a implementar suas promessas de governo e, nesta quarta-feira (22), a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou a lei que permite a prisão de imigrantes ilegais suspeitos ou acusados de crimes no país.

A nova lei recebeu o nome “Lei Laken Riley”, em homenagem ao estudante de 22 anos assassinado por um homem venezuelano em 2024, e deve ser a primeira nova lei assinada por Trump após sua aprovação. A proposta foi aprovada com 263 votos a favor e 156 contra, com deputados democratas e republicanos se unindo para alcançar a vitória.

Com a nova Lei Laken Riley, as autoridades serão obrigadas a deter imigrantes presos ou acusados de qualquer crime, desde furto até agressão e homicídio, e aqueles que se recusarem a seguir a nova política de imigração serão processados. Para a total implementação da lei, serão necessários maiores financiamentos para os envolvidos, pois, no momento, os recursos da Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, sigla em inglês) são insuficientes. A estimativa é que os gastos cheguem a, aproximadamente, US$100 bilhões.

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_{Congresso dos EUA (Foto: reprodução/AFP/Saul Loeb/Embed Getty Images)}

Repressão aos imigrantes

Durante toda sua campanha, Donald Trump prometeu reprimir os imigrantes ilegais e, na cerimônia de posse, o presidente assinou um decreto que visa retirar a cidadania americana dos filhos de imigrantes ilegais. Além disso, ainda nesta quarta-feira, Trump assinou uma ordem executiva para fechar a fronteira com o México, impedindo a imigração, com o objetivo de deportar aqueles que residem ilegalmente no país. Ele também encerrou programas de acolhimento a refugiados.

Crimes de imigrantes

De acordo com o atual presidente, Donald Trump, os imigrantes são criminosos enviados por outros países para os Estados Unidos. Pesquisas indicam que as taxas de crimes cometidos por nativos são superiores às dos crimes cometidos por imigrantes.

Foto Destaque: Mulher, homem e criança imigrantes (reprodução/John Moore/Embed Getty Images)