Depois de um cenário de destruição no Rio Grande do Sul, das fortes enchentes no mês de maio, o governo do RS inaugurou a primeira "cidade provisória” nesta quinta-feira (04).
A primeira “cidade provisória” será em Canoas, região metropolitana RS, nomeada de “Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) - Recomeço", e já está recebendo as famílias.
Espaços com privacidade às famílias
O projeto conta com 126 unidades habitacionais e tem capacidade para abrigar 630 pessoas. Toda a estrutura foi cedida pela agência das nações unidas para refugiados.
Veja a “cidade provisória” que abriga vítimas da enchente no RS (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)
Conforme informações da Defesa Civil, mais de 388 mil pessoas ainda estão desalojadas, 180 pessoas morreram e 32 continuam desaparecidas.
A nova estrutura contém, fraldário, lavanderia, cozinha comunitária, centro de convivência e até espaço para crianças. Tudo isso é muito importante, pois as pessoas desabrigadas vem dividindo espaços com outras pessoas que não conheciapm, e assim sem privacidade. Portanto, toda essa estrutura do centro de acolhimento vem para proporcionar a essas famílias melhores condições no dia a dia e de convivência, até que possam retornar às suas casas.
Inicialmente Canoas e Porto Alegre
Este é o primeiro Centro Humanitário, de um total de 5 centros que serão inaugurados no estado do Rio Grande do Sul, sendo dois deles em Canoas e três em Porto Alegre.
Como bem chamado "cidade provisória”, as famílias viverão nesses locais de forma provisória até que suas casas sejam reconstruídas para recebê-los novamente.
Canoas, é a primeira cidade a receber esses centro humanitário, pois é onde mais tem número de abrigos instalados espalhados pelo Estado do Rio Grande do Sul. Os abrigos estão em escolas, ginásios e universidades, que deverão retornar às suas atividades. E então, dessa forma mesmo que provisoriamente, as pessoas poderão voltar aos poucos à normalidade do dia a dia em locais mais adequados.
Foto destaque: Centro Humanitário de Acolhimento - Recomeço, em Canoas (Divulgação/ Governo do RS)