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Governo de SP entra na Justiça contra paralisação em trens e metrô

Os trabalhadores declaram que a paralisação é um posicionamento contra as privatizações e terceirizações propostas pelo governo Tarcísio de Freitas.

27 Nov 2023 - 16h38 | Atualizado em 27 Nov 2023 - 16h38
Governo de SP entra na Justiça contra paralisação em trens e metrô Lorena Bueri

O governo do estado de São Paulo recorreu à Justiça em uma tentativa de assegurar o funcionamento dos trens e do metrô na região metropolitana nesta terça-feira (28), quando sindicatos anunciaram uma greve. Buscando garantir a presença de 100% dos funcionários durante os horários de pico e no mínimo 80% no restante do dia, o governo paulista protocolou um pedido de tutela antecipada, justificando a medida como uma ação para evitar prejuízos à população.

Em nota, o governo argumenta que a paralisação é motivada por interesses políticos, não vinculados a causas trabalhistas, e destaca que a greve impacta diretamente 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo início foi adiado para evitar prejudicar os alunos.

Outra medida anunciada pelo governo nesta segunda-feira foi a declaração de ponto facultativo no estado, buscando minimizar o impacto da possível greve. O Palácio dos Bandeirantes, entretanto, rejeita a solicitação do Sindicato dos Metroviários, que pede a liberação das catracas durante a paralisação. 

Os trabalhadores declaram que a paralisação é um posicionamento contra as privatizações e terceirizações propostas pelo governo Tarcísio de Freitas, destacando, em particular, o projeto de privatização da Sabesp, atualmente em trâmite na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Os servidores envolvidos na greve unificada incluirão trabalhadores da CPTM, Sabesp, Metrô, rede de ensino estadual e municipal, profissionais da saúde e da Fundação Casa. 


SP decreta ponto facultativo; paralisação unificada será do Metrô, CPTM, Sabesp e educação. (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


Pressão contra privatizações

Desde junho, metroviários e ferroviários têm intensificado suas ações para pressionar a gestão de Tarcísio Gomes de Freitas a reconsiderar o plano de concessões das linhas do Metrô. Logo após assumir o cargo em janeiro, Tarcísio anunciou a intenção de privatizar as linhas do Metrô, provocando reações e mobilizações dos trabalhadores.

Os estudos de viabilidade para a concessão das linhas 1, 2 e 3 à iniciativa privada estão programados para serem divulgados nos próximos meses. Em abril, o governador autorizou estudos para concessão das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, além da futura linha 14-Ônix. A administração estadual formalizou um contrato com a IFC (Corporação Financeira Internacional) do Banco Mundial para a elaboração do modelo de concessões. Outra greve com a mesma pauta foi realizada no dia 3 de outubro.

Quais linhas do Metrô e da CPTM vão ser afetadas pela greve?

Até o momento, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô vão operar normalmente. Entretanto, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade estão funcionando parcialmente ou com fechamento total. Uma liminar da Justiça do Trabalho determinou que os funcionários mantenham operação nos horários de pico. Apesar da paralisação no Metrô e CPTM, os ônibus operarão regularmente, com a expectativa de reforço na frota pela prefeitura.

 

 

Foto destaque: Paralisação em trens e metrôs acontece nesta terça-feira, dia 28. (Reprodução/CartaCapital)

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