Mais uma vez a gasolina sofreu um aumento, e junto com ela, o diesel e o gás de cozinha. Apesar da surpresa com a informação em menos de 24 horas antes do aumento nos postos, os brasileiros não viam o preço subir a pelo menos 55 dias.
Mesmo com um aumento de quase 19%, a gasolina não foi a mais afetada, pois o diesel chegou aos 25%, indo de R$ 3,61 para R$ 4,51. Já o botijão de gás também não ficou para trás, pois o equipamento que já é cobrado por R$105 por quase todo o país, teve seu aumento em torno de 16%.
Moedas e barris de combustíveis. (Foo: Reprodução/Pixabay)
Vale ressaltar que, apesar da divulgação ser baseada no valor médio, o preço de cada combustível pode variar de estado para estado por conta dos impostos municipais, sem contar dos lucros feitos por cada distribuidor e vendedor. Além disso, a previsão de mais aumentos durante o ano não para, pois de acordo com o governo, é natural por conta da inflação.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços da gasolina e diesel pelo país chegam a ser assustadores, batendo R$ 8 em algumas cidades. Por isso, alguns brasileiros têm cruzado a fronteira com a Argentina a fim de garantir o combustível num valor mais baixo, custando R$ 4,50 na nação vizinha.
Consumidor analisando combustíveis. (Foto: Reprodução/Pixabay)
Muitos brasileiros e especialistas reclamaram sobre os valores e o anúncio feito à véspera do aumento nos postos, alegando falta de respeito e transparência com a população, que já sofre com as altas taxas no mercado brasileiro. Após grande repercussão e revolta por parte dos consumidores, houve protestos no país, por caminhoneiros, motoristas de aplicativos e até passageiros do BRT no Rio de Janeiro.
Diante da turbulência, o governo declarou o aumento como consequência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, afetando o mundo todo e, consequentemente, o Brasil, que já sofre muitos reajustes naturais durante o ano e das estratégias políticas em torno do petróleo. Além disso, vale lembrar que o aumento dos combustíveis quebrou recordes este ano, tendo alterado 19 vezes desde o começo do semestre.
Foto Destaque: Tanque de gasolina. Reprodução/Pixabay