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Fraude é confirmada em 24 marcas de azeite de oliva

Foi identificado que 24 marcas de azeite de oliva cometeram graves fraudes, contrabandos e clandestinidades na fabricação de seus produtos, de acordo com a operação de fiscalização realizada.

17 Dez 2021 - 20h30 | Atualizado em 17 Dez 2021 - 20h30
Fraude é confirmada em 24 marcas de azeite de oliva Lorena Bueri

Após Ministério da Agricultura realizar operação de fiscalização, informações sobre a pesquisa em questão foram reveladas ainda este ano, o que fez com que o Governo Federal retirasse 24 diferentes marcas de azeite de oliva de circulação no país. Conforme dados da operação foi confirmado que muitos dos produtos de determinadas marcas estavam irregulares em vários aspectos demonstrando fraude, produtos clandestinos e diversos contrabandos. Utilizando óleos vegetais de forma suspeita, não possuindo verificação de sua procedência.

"Ainda durante a ação, foram encontradas três fábricas clandestinas que estavam envasando azeites que nada mais eram do que mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida."


Fraude em marcas de azeite de oliva. (Foto: Reprodução/Mapa/gov.br)


Desse modo, uma fábrica localizada no interior do estado de São Paulo teve suas atividades impedidas de continuarem, devido a apuração de ações fraudulentas na produção das suas mercadorias em 2021.

Vinte quatro produtos que estão relacionados a algum tipo de fraude: Tradição Brasileira, Tradição, Épico, Torre Galiza, Quinta da Regaleira, Valle Viejo, Quinta da Beira, Porto Galo, Alcazar, Monte Ruivo, Monsanto, Fazenda Herdade, Coroa Real, Castelo dos Mouros, Barcelona Vitrais, Ilha da Madeira, Barcelona, Alentejano, Porto Real.

São muitos os casos de fraude dentro do meio da produção do azeite de oliva, nesses casos levando em conta a maioria das vezes, esse azeite é misturado com outros ingredientes que não constam em sua identificação, como em casos que são descobertos que o azeite vendido como extra virgem pode ser na verdade azeite de oliva refinado, além da mescla de aromatizantes artificiais e óleo de soja contendo corantes.

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Segundo fontes, a investigação realizada obteve o apoio da instituições da Polícia Civil, do Ministério Público, das Vigilâncias Sanitárias municipais e estaduais e da própria Anvisa. Assim pode ser dito que as verificações fundamentais da operação foram feitas e organizadas pela inestimável participação dos LFDA (Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária).

Foto destaque: Azeite de Oliva/Reprodução/Free Pik/Correio de Carajás

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