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Franceses seguem em protesto contra reforma da Previdência

No 11º dia de protesto, manifestantes seguem nas ruas para demonstrar oposição à atitude do presidente Emmanuel Macron e seu projeto de lei de pensão.

06 Abr 2023 - 20h49 | Atualizado em 06 Abr 2023 - 20h49
Franceses seguem em protesto contra reforma da Previdência  Lorena Bueri

Os franceses voltaram às ruas em mais um dia de protestos contra a reforma previdenciária. Essa quinta-feira (06) é o 11º dia dos atos manifestantes desde que o governo apresentou o plano para aumentar a idade de aposentadoria em dois anos.


Manifestantes (Foto: Reprodução/Poder 360)


A policia já estava espalhada por toda a cidade. Ministério do interior –Equivalente ao Ministério da Justiça – Informou que mais de 11 mil policiais estão em ação.

Segundo informações, em outras regiões do país, como por exemplo Lion, houve registros de uma agência bancária que foi vandalizada pelos protestantes.

Nesta quinta, alguns franceses invadiram o prédio que abriga o escritório da BlackRock em Paris, uma das maiores gestoras de patrimônio do mundo e soltaram fogos de artifício e fumaça intensa. O ato durou alguns minutos.  

Uma reunião realizada na última quarta-feira (5), entre a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e os líderes sindicais serviu apenas para comprovar que ambos os lados mantém suas decisões inflexíveis e aguardam a decisão do Conselho Constitucional, marcada para o dia 14 de abril.

O governo não pretende desistir da reforma, que aumenta a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos a partir de 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuição por 43 anos e não mais para 42, o direito a pensão integral. O plano é rejeitado por dois terços da França, de acordo com pesquisas.

O governo  afirma que elevar uma das menores idades de aposentadoria na Europa evitará um futuro déficit no fundo previdenciário, já críticos dizem que a decisão pune mulheres com filhos e as pessoas que começaram a trabalhar muito novas.

O líder do sindicato moderado CFDT, Laurent Berger, culpou o presidente Emmanuel Macron pela situação e fez um alerta sobre a “crise democrática” e o “risco de ascensão da extrema-direita”.

Foto destaque: Manifestação. Reprodução/ Carta Capital

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