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Nova diretriz técnica entra em vigor no GP da Espanha e afeta desempenho dos carros

A nova alteração foca na flexibilidade dos flaps dianteiros, com a redução dos limites permitidos nos testes estáticos de carga

29 Mai 2025 - 22h30 | Atualizado em 29 Mai 2025 - 22h30
Nova diretriz técnica entra em vigor no GP da Espanha e afeta desempenho dos carros Lorena Bueri

A partir do Grande Prêmio da Espanha, neste fim de semana, a Fórmula 1 adotará uma nova rodada de testes mais rigorosos para coibir o uso de asas dianteiras com flexibilidade excessiva. A atualização no regulamento foca na deflexão dos flaps dianteiros, com a redução dos limites permitidos nos testes estáticos de carga.

Saiba mais sobre as novas diretrizes

Segundo o regulamento técnico da Fórmula 1, a partir do Artigo 3.15.4, os limites de flexão das asas dianteiras sob carga foram reduzidos. Em testes com carga simétrica de 100 kg, a deflexão máxima permitida cai de 15 mm para 10 mm. Já em cargas aplicadas unilateralmente, o limite passa de 20 mm para 15 mm.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) também apertou os critérios nos testes com carga perpendicular de 6 kg, diminuindo a tolerância de flexão dos flaps dianteiros de 5 mm para 3 mm, em uma tentativa de limitar soluções aerodinâmicas excessivamente flexíveis. "Pode não parecer muito, mas esse aumento na rigidez é significativo. Esperamos que isso resolva a questão pelo menos até o fim do ano", afirmou Nikolas Tombazis, diretor técnico de monopostos da FIA.

As mudanças nos testes de flexibilidade das asas dianteiras foram definidas com base em análises realizadas ao longo das temporadas de 2024 e 2025. A instalação de câmeras específicas a partir do GP da Bélgica permitiu uma avaliação mais precisa do comportamento das peças, o que levou à conclusão de que seria necessário endurecer os critérios de verificação.

Embora os novos protocolos tenham sido estabelecidos ainda em janeiro, a implementação foi adiada para o GP da Espanha, com o objetivo de oferecer às equipes mais tempo para ajustar seus projetos. Nos bastidores, houve pressão de algumas escuderias, como a Red Bull, que defendiam a antecipação da medida para o GP da Emília-Romagna.


Max Verstappen foi o vencedor do GP da Espanha na temporada de 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@redbullracing)


Flexibilidade aerodinâmica na mira da FIA

A entidade segue avançando em suas ações para garantir maior equilíbrio técnico entre as equipes da Fórmula 1. Como parte desse esforço, foram implementadas novas medições voltadas ao controle da flexibilidade aerodinâmica. A federação já havia atuado anteriormente na limitação do chamado "mini-DRS", impondo um limite de 2 mm na variação dos elementos da asa traseira. Após análises mais recentes, realizadas durante o GP da Austrália, esse limite foi reduzido para 0,5 mm no GP da China, diante de evidências de que a flexibilidade poderia proporcionar ganhos irregulares de desempenho.

Com a entrada em vigor dos testes mais exigentes neste fim de semana, no GP da Espanha, a FIA espera pôr fim às discussões sobre o uso controverso de componentes flexíveis ao longo da temporada.

Foto destaque: Carro de Max Verstappen no Circuito da Catalunha em 2024 (Reprodução/Instagram/@verstappencom)

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