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"Fogo do Dragão" pode revolucionar campos de combate, afirmam ministros britânicos

Reino Unido dispõe de novo armamento letal que promete revolucionar os combates e destruir mísseis nucleares com precisão

14 Mar 2024 - 22h40 | Atualizado em 14 Mar 2024 - 22h40
'Fogo do Dragão' pode revolucionar campos de combate, afirmam ministros britânicos Lorena Bueri

Militares seniores do Reino Unido afirmam que as armas laser Dragonfire (fogo de dragão” em português) são capazes de disparos de alta potência e, portanto, são uma evolução quando usadas no campo de batalha. Corroborando, assim, a nota expedida em janeiro pelas autoridades de Defesa Britânica. A novidade da tecnologia britânica consegue atingir uma simples moeda a 800 metros de distância e destruir mísseis hipersônicos.

O “fogo do dragão” poderia ser utilizado para danificar severamente navios de guerra, bem como neutralizar mísseis hipersônicos capazes de cobrir a distância entre Moscou e Londres em apenas nove minutos.

Preciso e potente

Pelas taxas atuais da libra esterlina, a ativação desse novo armamento custa aproximadamente R$ 63,00 por tiro efetuado. Durante o treinamento conduzido pela Exército inglês, o laser demonstrou sua precisão ao atingir uma moeda de libra posicionada a 800 metros de distância. Esta arma recentemente revelada vai ainda mais longe: pode destruir mísseis nucleares.

Imagens feitas pelo governo britânico mostram o primeiro tiro do armamento, porém seu alcance total permanece sendo uma informação confidencial. O disparo destruiu um drone ao usar o raio mortal do sistema, durante um teste secreto ocorrido em um arquipélago escocês. 


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Arma Laser Dragon Fire (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Leon Neal)


Rápido e fatal

Consoante o governo do Reino Unido, o feixe luminoso de 50kW pode atingir qualquer alvo evidente porque se trata de uma arma que atinge o seu propósito à velocidade da luz. “O 'DragonFire' é um laser militar avançado, sendo desenvolvido pela indústria Dstl e GB”, declarou o Ministério da Defesa da Grã-Bretanha (MOD).

Cientistas no Reino Unido são os responsáveis por sua construção, trata-se de uma colaboração de 100 milhões de libras (R$ 637 milhões) entre parceiros da indústria e o governo, representado pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl).

Foto destaque: Centro de Londres (Reprodução/Getty Images Embed)

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