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Febre maculosa: como se proteger em áreas infectadas

A febre maculosa é uma doença transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia, a doença pode ser grave e até mesmo fatal se não tiver os devidos cuidados.

15 Jun 2023 - 10h45 | Atualizado em 15 Jun 2023 - 10h45
Febre maculosa: como se proteger em áreas infectadas Lorena Bueri

Na última quarta-feira (14), a cidade de Campinas, no estado de São Paulo, registrou o sexto caso de suspeita de febre maculosa, doença transmitida pela espécie de carrapato-estrela. Foram confirmados quatro óbitos, de pessoas que estavam na mesma festa em um espaço de eventos na cidade, há ainda uma quarta morte, causada pelos mesmos sintomas, mas segue sendo investigada.

O espaço de eventos é a Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. O local recebeu show do cantor Seu Jorge, no dia 03 de junho, data após revelado o suposto surto. 

A assessoria diz que a fazenda está tomando medidas para evitar novos casos no local, e que em breve, terá o show do cantor Gusttavo Lima. 


Carrapato-estrela em contato com a pele (Reprodução/ Pixabay)


A médica infectologista Luana Araújo, esclareceu alguns pontos em uma entrevista para a revista Quem.

"As pessoas não podem ficar desesperadas ou em pânico. Isso não funciona para a tecnologia ou para a saúde pública. Elas precisam de lucidez, calma, informação correta e um plano de ação".

A doença é causada pela picada do animal que contém a bactéria Rickettsia. Uma das formas de ser evitada é fazendo inspeções no corpo, principalmente em áreas expostas como: punhos, mãos, pescoço, pés — é indicado usar sapatos e roupas fechadas em locais que já tem registro da doença. As inspeções podem ser feitas de 2 em 2 horas.

"A febre maculosa é um quadro febril com máculas, que são manchas que aparecem na pele depois que o paciente é picado por um carrapato da espécie carrapato-estrela, em uma picada prolongada. Ou seja, ele tem que estar há mais de 4 horas grudado na pele da pessoa", explica a infectologista. 

Caso encontrado o carrapato, a retirada dele deve ser feita com cuidado. É indicado o uso de uma pinça e extraído na vertical para que ele não seja amassado e espalhe mais bactérias. Nunca esprema ou aperte o bicho sobre a pele. 

Para pessoas que estiveram em locais considerados de risco de infecção a infectologista alerta.  

"Então, as pessoas que frequentaram a fazenda nesta janela de tempo, precisam ficar atentas aos sintomas. A média para a manifestação desses sintomas é de 7 dias, mas eles podem ocorrer em até 14".

"Tem que ficar atento a um quadro que começa do nada e que tem como característica principal febre, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite, prostração, o que poder ser um mundo de doenças diferentes... Mas, se essas pessoas estiveram neste local de exposição ou acharam uma picada de carrapato e passam a apresentar esses sintomas, precisam procurar um médico", completou a médica. 

O período de incubação para o início dos sintomas, vai de 2 a 14 dias depois do contato da picada do inseto.  

 

Foto destaque: febre maculosa causa preocupação em Campinas/SP. Reprodução/ Pixabay.

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