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Família de Cid Moreira finaliza despedida no Rio de Janeiro

Velório aconteceu no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (4); corpo está sendo relocado para São Paulo para enterramento

04 Out 2024 - 20h19 | Atualizado em 04 Out 2024 - 20h19
Família de Cid Moreira finaliza despedida no Rio de Janeiro Lorena Bueri

A família do falecido Cid Moreira decidiu acelerar o fim de seu velório, para logo realizar o transporte até o local do enterro em São Paulo. O apresentador de 97 anos morreu nesta quinta-feira (3) e seu sepultamento acontecerá às 8h30 deste sábado (5).

O caixão havia chegado no Palácio Guanabara antes das 8h, seis homens da Guarda de Honra da Polícia Militar foram encarregados de levarem o corpo para um salão privado, onde família e amigos puderam se despedir. A cerimônia foi aberta ao público por volta de 10h15.

Histórico de enfermidades e enterro futuro

A esposa de Cid, Fátima Sampaio, chorou ao aproximar-se do caixão para beijar seu marido. Fátima Bernardes e Jonas Suassuna, empresário de Cid e parceiro nas gravações dos CDs da Bíblia, foram vistos entre os participantes do velório particular na manhã.

Cid Moreira estava internado para tratar um quadro de pneumonia, em um hospital de Petrópolis. A informação dada pela unidade hospitalar diz que a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Sua esposa informa que ele já sofria desde 2022 com dificuldades no funcionamento dos rins, precisando frequentemente de sessões de diálise. O jornalista se mudou para perto do hospital para tornar o tratamento mais fácil, até que em um certo momento, o procedimento começou a ser feito dentro de sua casa com ajuda de ambos família e equipe médica.

"Ele falou pra mim que ele quer ser enterrado em Taubaté. Ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi, já conversei com os queridos deles que estão lá, já vão providenciar", revela Fátima Sampaio.

O caixão viajará até Taubaté (SP) depois das despedidas, onde será enterrado junto com sua filha Jaciara, seu neto Alexandre Moreira e sua primeira esposa, Nelcy Moreira.


Fã expressa seu respeito e tristeza antes do público poder entrar

Fã mostra seus pêsames enquanto povo espera portão ser aberto (Foto: reprodução/Victor Chapetta/AgNews)


Colegas de profissão prestam suas homenagens

Cid Moreira se tornou um ícone da televisão ao se tornar o primeiro apresentador no Jornal Nacional em 1969, vários jornalistas com que trabalhou se manifestaram em condolências depois do anúncio de sua morte.

A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Nacional. E o que eu tenho para dizer a respeito dele, é que foi o melhor profissional com quem trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Sérgio Chapelin, apresentador por duas décadas no Jornal Nacional que trabalhou ao lado de Cid, em entrevista no programa Encontro.

Fátima Bernardes destacou a fé e a dedicação de Cid Moreira, mencionando que ele sempre foi uma pessoa de muita crença e que deixa este mundo em um momento em que será bem acolhido. Ela ressaltou que Cid trabalhou a vida inteira com entusiasmo, buscando sempre melhorar e mantendo projetos até seus últimos dias. Fátima também relembrou o início de sua carreira no Jornal Nacional, quando foi chamada por ele para entrar ao vivo, o que a fez perceber que sua trajetória estava no caminho certo.

Os atuais apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos, compartilharam suas lembranças do falecido Cid Moreira em uma entrevista ao G1. Bonner ressaltou que, mesmo após deixar o telejornal, Cid continuou sendo uma figura marcante, inclusive com toques de humor. Ele lembrou, por exemplo, da participação de Cid no Fantástico, sendo a voz por trás do famoso quadro do Mister M, e mencionou sua icônica narração que deu nome a uma bola de futebol na Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul.

Já Renata destacou a habilidade rara de Cid em equilibrar qualidades opostas, combinando a seriedade e formalidade exigidas pelo cargo de apresentador do Jornal Nacional com uma leveza de espírito. Ela descreveu como ele conseguia transmitir tanto a sobriedade necessária quanto um olhar afetuoso e um sorriso jovem, características que faziam com que o público se identificasse com ele e confiasse em sua imagem, que unia integridade e humanidade.

Foto Destaque: Fátima Sampaio, viúva do falecido, chora perto de caixão aberto (Reprodução/Victor Chapetta/AgNews)

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